Nos últimos dias, as forças fieis ao ditador Bashar al-Assad ampliaram o ataque a Aleppo, reduto de rebeldes, especialmente com bombardeios no norte do município
Por Redação, com Ansa – de Lisboa:
Após confrontos registrados na cidade síria de Aleppo, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu uma trégua humanitária de 48 horas. É para ajudar a população, que sofre com a falta água e eletricidade.

A Síria sofre com uma guerra civil desde 2011
Em comunicado, o residente da ONU e coordenador humanitário na Síria, Yacoub El Hillo, e o coordenador regional humanitário para a crise no país, Kevin Kennedy, explicaram que, após a destruição da rede hídrica, os poços e cisternas não têm sido suficientes para satisfazer as necessidades da população local.
– Quando a tática do cerco é utilizada de modo intencional para privar as pessoas de alimentos e de outros bens essenciais, ela constitui um crime de guerra – concluíram os representantes da ONU.
Ainda segundo eles, desde o aumento da ofensiva na cidade, o número de civis em perigo passou de 2 milhões. Além disso, nas últimas semanas, têm sido registradas “inúmeras mortes de civis” nas ofensivas de ambos os lados, enquanto continuam “os ataques a hospitais e clínicas.”
Nos últimos dias, as forças fieis ao ditador Bashar al-Assad ampliaram o ataque a Aleppo, reduto de rebeldes, especialmente com bombardeios no norte do município.
A Síria sofre com uma guerra civil desde 2011, quando opositores ao regime de Assad iniciaram uma rebelião armada para tirar o ditador do poder, inspirados pela Primavera Árabe. Sem sucesso, o conflito continua até hoje e o grupo extremista Estado Islâmico domina grande parte do norte do país.
Papa Francisco
O papa Francisco lamentou nesta terça-feira o atentado suicida realizado em um hospital em Quetta, no Paquistão, no começo desta semana, que deixou pelo menos 70 mortos. O papa definiu o ataque como “um brutal e sem sentido ato de violência”.
Preocupado, o líder da Igreja Católica enviou uma mensagem às autoridades eclesiásticas e civis do Paquistão.
– Profundamente entristecido ao saber das numerosas vítimas do ataque a um hospital em Quetta, o papa envia suas sinceras condolências aos parentes das vítimas, às autoridades e a toda a nação, enquanto garante suas orações pelos feridos desse brutal e sem sentido ato de violência – explicou o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin. “O papa pede para todos que estão de luto e que foram afetados pela tragédia dons divinos de consolação e força”, concluiu a mensagem.
Ao menos 70 pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas na segunda-feira em um atentado suicida no hospital de Quetta. A explosão ocorreu pouco após o corpo de Bilal Kasi, um importante advogado da região, ter sido levado ao local. Ele foi morto em um tiroteio. O grupo extremista Jamaat-ur-Ahrar, ligado ao Talebã paquistanês, reivindicou a responsabilidade do ataque.
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