Desde o início da Operação no Centro do Rio, em 4 de julho deste ano, foram cumpridos 59 mandados de prisão, na maioria dos casos por roubo, furto, tráfico de drogas e homicídio

Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:

Duas semanas após estender o patrulhamento até a Central do Brasil, pela Avenida Presidente Vargas, a Operação Centro Presente ultrapassou a marca de 1 mil prisões. Até a noite do dia 13 de outubro, 1.028 pessoas foram presas.

Desde o início da Operação no Centro do Rio, em 4 de julho deste ano, foram cumpridos 59 mandados de prisão, na maioria dos casos por roubo, furto, tráfico de drogas e homicídio.

Duas semanas após estender o patrulhamento até a Central do Brasil, pela Avenida Presidente Vargas, a Operação Centro Presente ultrapassou a marca de 1 mil prisões

Das 1.028 prisões, 461 foram por posse e uso de entorpecentes, 49 por porte de arma branca. Cinco por porte de arma de fogo, seis por portar simulacros de arma de fogo, 24 por roubo em flagrante e 47 por furto.

A Operação Centro Presente segue o mesmo modelo das ações já realizadas na Lapa, no Aterro do Flamengo, na Lagoa Rodrigo de Freitas e no Méier. E é uma parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura do Rio e o Sistema Fecomércio RJ.

O patrulhamento é realizado diariamente, das 6h30 às 22h30, e contempla as áreas da Praça Mauá, Candelária, Central do Brasil, Praça XV, Uruguaiana, Largo da Carioca e Cinelândia.

Ao todo, 522 agentes, entre policiais militares da ativa, da reserva e agentes civis egressos das Forças Armadas, atuam na região a pé, de bicicleta e de moto, reforçando a segurança no Centro do Rio.

Quatro bases

Devido ao tamanho da área patrulhada. A Operação Centro Presente conta com quadro bases, cada uma com um coordenador responsável. As bases ficam na Praça Mauá, na Central, na Praça XV e no Largo da Carioca.

Toda ação conta com a participação de diversos órgãos. Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos; PM; Polícia Civil; Comando Militar do Leste. Secretaria Executiva de Coordenação de Governo da Prefeitura. Guarda Municipal; secretarias municipais de Ordem Pública, Desenvolvimento Social, Conservação e Transportes; e Comlurb.

Novo secretário de Segurança

Confirmado no cargo pelo Governador em exercício do Rio, Francisco o Dornelles. O delegado da Polícia Federal Roberto Sá tomou posse nesta segunda-feira. Ele é o novo Secretarário de Segurança do Estado em substituição a José Mariano Beltrão, que pediu demissão após 10 anos no cargo.

Atualmente respondendo pela subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional. Antônio Roberto Cesário de Sá também é delegado da Polícia Federal. Porém, sua atuação na área de segurança pública começou na Polícia Militar do Rio. Ingressou como cadete em 1983 e passou pelo cargo de tenente-coronel e instrutor do Batalhão de Operações Especiais (Bope), até deixar a corporação.

Formado em Direito e pós-graduado em Administração Pública. O subsecretário atuou como coordenador de todo o planejamento do programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Que teve início em 2008 na gestão de Beltrame.

Roberto Sá tomou posse em uma cerimônia que contou com a presença do ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes. Durante a solenidade, a expectativa foi que ele anuncie componentes de sua equipe. Inclusive o nome no novo chefe da Polícia Civil. Pois Fernando Veloso, que ocupava o cargo, também pediu demissão na semana passada.

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