Emílio Odebrecht lidera uma equipe de executivos e advogados, instalada em um hotel de alto luxo, na Capital Federal. As negociações englobam 53 executivos da Odebrecht, de forma que participem de acordos de cooperação com as autoridades na operação Lava Jato
Por Redação – de Salvador e São Paulo
O empresário Emílio Odebrecht, patriarca do grupo Odebrecht e pai de Marcelo, preso em Curitiba, passou a coordenar, pessoalmente, as negociações entre executivos da empreiteira e procuradores federais para um potencial acordo judicial na maior investigação de corrupção já vista no país.
O patriarca lidera uma equipe de executivos e advogados, instalada em um hotel de alto luxo, na Capital Federal. As negociações englobam 53 executivos da companhia, de forma que participem de acordos de cooperação com as autoridades na operação Lava Jato. Representantes da empreiteira não responderam aos e-mails da reportagem do Correio do Brasil, para comentar sobre a notícia. O CdB também não obteve respostas da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou da Polícia Federal (PF) sobre a notícia veiculada, nesta manhã, por um jornal diário conservador da capital paulista.
Esquema
A Odebrecht é a maior das empresa de engenharia do Brasil e seus principais executivos foram acusados de conspirar para superfaturar contratos com a Petrobras. A empreiteira também é acuada de agir, ilegalmente, em outras empresas estatais. Parte do superfaturamento seria usada para doações e subornos a políticos. No processo, o Ministério Público pede que seja paga uma multa de ao menos R$ 6 bilhões.
Marcelo Bahia Odebrecht, filho de Emílio e ex-presidente-executivo do grupo, está preso desde junho do ano passado. Permanece detido, em Curitiba, por seu envolvimento nas denúncias. Marcelo já foi condenado a mais de 19 anos de prisão por participação no esquema. Agora, está disposto a colaborar com as investigações, segundo os advogados.
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