Por Redação, com Reuters e Agências de Notícias – de Brasília:
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira que a proposta de se criar um teto para a dívida pública disciplina o gasto público e, por isso, “deve ser acolhida”.
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, o ministro disse que a proposta “pode nos servir muito bem”, mas ressaltou que ela deve vir acompanhada por outras medidas, como a revisão dos gastos públicos.
Vetos
Na terça-feira, audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou o desejo do governo federal de manutenção dos 13 vetos presidenciais que estão sendo analisados pelo Congresso Nacional nesta noite.
O ministro disse que a manutenção dos vetos, a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016 e a aprovação da repatriação de recursos depositados ilegalmente no exterior são essenciais para que o país avance.
— É o primeiro passo para a gente evoluir para outros projetos importantes. As pessoas estão pondo o interesse do Brasil na frente, entendendo a importância de a gente tomar as medidas que vão trazer as condições para a gente crescer preservando os empregos — disse o ministro.
Levy acrescentou que o objetivo do governo é uma reforma estrutural e pró-crescimento e não somente um ajuste fiscal.