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Paralimpíada: após bronze na natação Ítalo já pensa em Tóquio 2020

Settembre 9, 2016 12:28 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Antes de pensar no Japão, Ítalo tem metas mais urgentes. Ele ainda disputa outras provas na Paralimpíada do Rio. Ele estará nas provas de 50m, 100m e 400m livre

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Não foi só com Daniel Dias que a torcida brasileira vibrou no Estádio Aquático. Ítalo Pereira levantou a torcida com um bronze muito comemorado e o atleta já pensa em conquistar medalha em Tóquio 2020. Em uma prova bastante disputada, Ítalo superou o ucraniano Marian Kvasnytsia por exato um segundo para chegar em terceiro lugar na final dos 100 metros costas, categoria S7. Na saída da piscina, ele lembrou dos minutos anteriores à prova e de ouvir o barulho das arquibancadas.

Ítalo Pereira ainda disputa as provas de 50m, 100m e 400m livre nas Paralimpíadas do Rio

Ítalo Pereira ainda disputa as provas de 50m, 100m e 400m livre nas Paralimpíadas do Rio

– Sabe quando você vai no parque, na montanha-russa? Você fica na fila e escuta quando todo mundo grita. Então a gente fica no balizamento e já escuta o barulho. Então é algo que te deixa com aquela vontade de ir pra cima, ir nadar. Ainda com o corpo molhado da prova, ele ainda assimilava a conquista. “Ainda não caiu a ficha que eu conquistei essa medalha. Estou muito feliz”.

Ítalo nasceu com mobilidade reduzida devido a uma rubéola congênita. Aos 13 anos decidiu incluir a natação na sua rotina para substituir a fisioterapia. “O médico sempre passava para mim fisioterapia e eu achava aquilo muito chato. Então ele me deu a opção de fazer natação ou fisioterapia. Então, escolhi natação. Até então eu não sabia da grandeza do esporte paralímpico.”, disse o atleta.

Agora, prestes a completar 21 anos na próxima segunda-feira, Ítalo já pensa nos Jogos de Tóquio, em 2020, para manter o nome do Brasil forte na natação. “Imagino que agora vão acontecer coisas boas. Vou continuar treinando forte, manter o foco. Querendo ou não, Tóquio está aí na porta, né? Vou continuar treinando para buscar melhorar meu resultado e lutar para buscar um pódio lá também”.

Antes de pensar no Japão, Ítalo tem metas mais urgentes. Ele ainda disputa outras provas na Paralimpíada do Rio. Ele estará nas provas de 50m, 100m e 400m livre.

Nadador Daniel Dias

O multimedalhista Daniel Dias estreou com vitória na Paralimpíada na noite de quinta-feira. Com o tempo de 2:27.88, ele ganhou a medalha de ouro nos 200m livre masculino, a primeira da natação paralímpica brasileira. Com a vitória, Dias soma, agora, 16 medalhas em Jogos Paralímpicos. A prata ficou com o norte-americano Roy Perkins e o bronze com o britânico Andrew Mullen.

Desde o início da prova, o maior medalhista brasileiro em paralimpíadas não deu chances aos adversários e abriu larga vantagem. Mesmo nadando forte, no entanto, Daniel Dias não conseguiu superar o recorde mundial da categoria.

Daniel Dias tem 28 anos, e nasceu em Campinas (SP). Ele nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita e descobriu o paradesporto ao assistir o nadador Clodoaldo Silva em uma das provas dos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004.

Daniel já tem 15 medalhas em Jogos Paralímpicos: 10 de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Só nos Jogos Paralímpicos de Londres (2012), ele levou seis medalhas de ouro. No ano passado, ganhou oito medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, além de sete medalhas de ouro e uma de prata no Mundial de Glasgow. Daniel já recebeu o troféu Laureus, considerado o “Oscar do Esporte”, por três vezes: em 2009, 2013 e 2016.

Pouco antes da prova de Daniel Dias, nos 100m borboleta masculino, Thomaz Matera ficou em sexto lugar pela classe S13, para deficientes visuais. Thomaz, que tem deficiência visual, teve retinose pigmentar e era praticante da natação convencional. Com a visão sendo afetada cada vez mais, buscou a modalidade adaptada.

Mais cedo, na prova dos 100m costas masculina, classe S6, o brasileiro Talisson Glock ficou em quarto lugar. A nadadora Maiara Regina Perreira Barreto disputou nos 100m livres feminino, na classe S3, e ficou em oitavo lugar.

A classificação funcional  na natação é feita por meio de letras e números e quanto maior a deficiência do atleta, menor o número da classe. As classes de S1 a S10 são para nadadores com limitações físicas e motoras. Do S11 ao S13 é para classificar nadadores cegos e o número 14 representa nadadores com deficiência intelectual. As classes sempre começam com a letra S (da palavra inglês swimming, que significa natação). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).

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Source: http://www.correiodobrasil.com.br/paralimpiada-apos-bronze-na-natacao-italo-ja-pensa-em-toquio-2020/

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