Os carregadores eram usados pela quadrilha que controla a venda de drogas no Morro da Alma, em São Gonçalo, no Grande Rio
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
Policiais federais fizeram nesta terça-feira uma operação para prender três acusados de tráfico internacional de armas no Rio de Janeiro. Eles são acusados de usar o serviço de entrega dos Correios para receber carregadores de fuzil AK-47 precedentes da Polônia.

Entre os acusados está um polonês, já preso em 2014, e sua mulher, que se associaram à quadrilha para trazer o material
Os carregadores eram usados pela quadrilha que controla a venda de drogas no Morro da Alma, em São Gonçalo, no Grande Rio. Por isso, estão sendo cumpridos mandados em São Gonçalo e Itaboraí. Além dos mandados de prisão, foram expedidos pela Justiça dois mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva.
Entre os acusados está um polonês, já preso em 2014, e sua mulher, que se associaram à quadrilha para trazer o material. As investigações começaram no mês passado, quando uma mulher foi presa em flagrante ao retirar uma encomenda. Contendo carregadores de AK-47, na agência dos Correios de Alcântara em São Gonçalo. A ação da Polícia Federal conta com o apoio da Receita Federal e dos Correios.
Prisão domiciliar
O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Revogou a decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que concedia regime de prisão domiciliar para Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral. Com isso, ela permanecerá presa no Complexo Penitenciário de Bangu. Onde cumpre prisão preventiva desde o dia 6 de dezembro do ano passado.
A liminar foi deferida na segunda, em pedido apresentado pelo Ministério Público Federal. Em mandado de segurança ajuizado no TRF2. A ordem vale até o julgamento do mérito do processo pelo colegiado, que ainda não tem data para ocorrer. A transferência de Adriana para prisão domiciliar havia sido determinada pela primeira instância da Justiça Federal do Rio de Janeiro na sexta-feira.
Em sua decisão, o desembargador ponderou que o juízo de primeiro grau já havia apreciado. A questão anteriormente e que, desde então, não houve novos fatos para justificar a alteração da situação da custódia da acusada.
Abel Gomes ressaltou que a decisão beneficiando a ré criaria expectativas vãs para a própria acusada. Que poderia vir a ser presa novamente, e para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito.
Advogada, Adriana Ancelmo é suspeita de ter recebido dinheiro desviado de empresas de construção em seu escritório. Ela e Sérgio Cabral foram presos na Operação Calicute, desmembramento da Operação Lava Jato.
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