Em nota publicada no site, o MST disse “repudiar” a ação da Polícia de São Paulo e “exige que o governo tome as medidas cabíveis nesse processo”
Por Redação, com RBA – de São Paulo:
Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Civil do Paraná e a Polícia Militar de São Paulo invadiram a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP). Mesmo sem mandado de busca e apreensão.

Os policiais chegaram na escola por volta das 9h25, cercaram o local e pularam a janela da recepção dando tiros para o ar
Os policiais dispararam contra as pessoas na recepção da unidade. Eleprenderam dois militantes. Segundo relatos, o cerco foi feito por 10 viaturas e os policiais não estão identificados.
Os policiais chegaram na escola por volta das 9h25. Cercaram o local e pularam a janela da recepção dando tiros para o ar. Os estilhaços, que acertaram uma mulher, eram de balas letais e não de borracha.
Violência
– Trata-se de abuso de autoridade, uma violência desnecessária, ilegal – afirmou Giane Alves, advogada do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Segundo Giane, os policiais não informam o motivo da invasão. “Desconfiamos que esteja relacionado com operações que estão acontecendo do Paraná. Mas não sabemos quem eles estão procurando”, disse.
MST
Em nota publicada no site, o MST disse “repudiar” a ação da Polícia de São Paulo e “exige que o governo tome as medidas cabíveis nesse processo”. “Somos um Movimento que luta pela democratização do acesso a terra no país e não uma organização criminosa”, diz a nota.
Nas redes sociais, o ator Wagner Moura se manifestou: “Para quem tinha dúvidas de que vivemos um Estado de exceção…”
O post PM paulista usa munição letal ao invadir escola do MST apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.