Pelo menos 30 policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão, nas cidades de Palmas e Porto Nacional (TO), no âmbito da Operação Xunxo. A ação tem como objetivo desarticular um grupo especializado em fraudes bancárias eletrônicas.
Por Redação, com ABr – de Brasília
Pelo menos 30 policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão, nas cidades de Palmas e Porto Nacional (TO), no âmbito da Operação Xunxo. A ação tem como objetivo desarticular um grupo especializado em fraudes bancárias eletrônicas.
A ação tem como objetivo desarticular um grupo especializado em fraudes bancárias eletrônicasSegundo a Polícia Federal, empresas e empresários, que se utilizavam de fraudes eletrônicas para realizar o pagamento de boletos bancários, por meio de contas de terceiros que tinham suas contas pessoais invadidas e se tornavam vítimas do golpe.
As investigações apontam que se trata de um esquema ramificado, que conta com a participação de envolvidos com notável conhecimento de informática para burlar sistemas bancários. Apenas com o pagamento fraudulento de boletos bancários, o bando gerou um prejuízo de mais de R$ 160 mil à Caixa Econômica Federal.
Penas
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, cuja pena pode ultrapassar cinco anos de reclusão. O nome da operação “Xunxo”, se refere a uma expressão utilizada comumente no Sul e Sudeste do País, que significa “maracutaia”, “armação” e “golpe”.
Hospital de Campanha
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, em Aracaju, Sergipe, a Operação Serôdio. É para apurar irregularidades na contratação de empresa para montagem da estrutura do Hospital de Campanha da cidade. A ação, que tem o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), investiga direcionamento e sobrepreço na contratação de empresa por mais de R$ 3,2 milhões.
Ao todo, nove mandados de busca e apreensão em Aracaju e em Nossa Senhora do Socorro estão sendo cumpridos. O trabalho conta com a participação de dois auditores da CGU e de 50 policiais federais.
Investigação
Segundo a CGU, as investigações preliminares apontam que a contratação, efetuada por meio de dispensa de licitação, possuía cláusulas restritivas à competitividade e não permitia o parcelamento do objeto, o que elevou o seu custo.
Os auditores identificaram falhas na execução contratual, possível favorecimento para a empresa contratada e indícios de sobrepreço na locação de containers, já que a própria Secretaria Municipal de Saúde realizou aluguel similar por preço inferior em contratação anterior.
Também há indícios de sobrepreço na locação da estrutura de climatização, o custo da locação de cada aparelho de ar condicionado por seis meses chega a quase três vezes o gasto com sua aquisição.
Este ano, até junho, Aracaju recebeu do Fundo Nacional de Saúde cerca de R$ 24 milhões para custear ações de combate à covid-19.