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Polícia Federal busca joias de Adriana Ancelmo

23 de Junho de 2017, 11:26 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Segundo o MPF, a compra de joias era feita para lavar dinheiro obtido em práticas ilícitas. Cerca de R$ 11 milhões foram gastos na compra dos bens de luxo

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Policiais federais fizeram nesta sexta-feira buscas em dois endereços de pessoas ligadas à ex-primeira dama do Estado do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, denunciada pela Operação Calicute. A investigada chegou a ser presa, mas cumpre prisão domiciliar.

ex-primeira dama do Estado do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo

Os endereços são na Zona Sul do Rio, nos bairros de Ipanema e do Jardim Botânico.

Na denúncia apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF). Consta que Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo adquiriram pelo menos 189 joias desde o ano 2000, e apenas 40 foram apreendidas pela Polícia Federal a partir de mandados de busca.

Segundo o MPF, a compra de joias era feita para lavar dinheiro obtido em práticas ilícitas. Cerca de R$ 11 milhões foram gastos na compra dos bens de luxo.

Cabral

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em ação penal no âmbito da operação Lava Jato por recebimento de propina em contrato no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras.

Moro determinou regime fechado para o início do cumprimento da pena do ex-governador, que responde ainda a diversas outras ações de corrupção no Rio de Janeiro acusado de ser o líder de uma organização criminosa que desviou milhões de reais de contratos de várias obras no Estado.

– A corrupção com pagamento de propina de R$ 2,7 milhões e tendo por consequência prejuízo equivalente aos cofres públicos. E até transcendentes merece reprovação especial. A culpabilidade é elevada. O condenado recebeu vantagem indevida no exercício do mandato de governador do Estado do Rio de Janeiro – disse Moro em sua sentença. Fazendo referência ao valor recebido pelo ex-governador apenas no contrato de terraplanagem do Comperj.

– Não se pode ainda ignorar a situação quase falimentar do governo do Estado do Rio de Janeiro. Com sofrimento da população e dos servidores públicos. E que ela, embora resultante de um série de fatores. Tem também sua origem na cobrança sistemática de propinas pelo ex-governador e seus associados.

Essa foi a primeira condenação de Cabral na Justiça. A mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo, que também era ré na mesma ação. Ela foi inocentada por Moro, que apontou falta de prova suficiente de autoria ou participação nos crimes.

Lava Jato

De acordo com a denúncia da força-tarefa da Lava Jato no caso do Comperj. A empreiteira Andrade Gutierrez pagava propina a Cabral por todo grande projeto tocado pela empresa no Rio de Janeiro. No caso específico das obras do Comperj, o valor inicial do contrato era de R$ 819,8 milhões. Mas foi alvo de aditivos e acabou saindo por cerca de R$ 1,18 bilhão.

Cabral está preso desde novembro de 2016, quando foi detido no âmbito da operação Calicute. Um desdobramento da Lava Jato no Rio. Além do ex-governador. Também foram condenados nesta terça por Moro os ex-assessores Wilson Carlos e Carlos Miranda.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/policia-federal-busca-joias-de-adriana-ancelmo/

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