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Polícia procura homem suspeito de atear fogo a casal

13 de Novembro de 2015, 12:19 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Um homem identificado como Reginaldo, suspeito de atear fogo ao corpo de um casal de moradores de rua, no Rio Comprido, Zona Norte, na noite da última terça-feira, está sendo procurado pela Polícia Civil. Adailton Farias dos Santos, de 33 anos, que teve 19% do corpo queimados, reconheceu o suspeito que aparece nas imagens de câmeras de segurança de uma gráfica da região.

Os policiais da delegacia da Cidade Nova percorreram unidades de abrigo para moradores de rua, na expectativa de encontrar o autor do crime
Os policiais da delegacia da Cidade Nova percorreram unidades de abrigo para moradores de rua, na expectativa de encontrar o autor do crime

Adailton e Amanda Silvestre da Silva, de 26 anos, continuam internados, sem previsão de alta, no Hospital Municipal Souza Aguiar. O estado de saúde da mulher é considerado grave, já que ela teve 70% do corpo atingido pelas chamas.

Os policiais da delegacia da Cidade Nova percorreram unidades de abrigo para moradores de rua, na expectativa de encontrar o autor do crime. A polícia pede que às pessoas que tiverem informações sobre o paradeiro de Reginaldo que liguem para o Disque-Denúncia, no telefone (21) 2253-1177.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores manifestou repúdio e indignação e pediu providências urgentes em relação às graves violações ocorridas. ”Ninguém ateia fogo achando que só dará um susto nas vítimas”, disse em nota. De acordo com o texto, a intenção era matar essas pessoas, já tão fragilizadas. “Reiteramos nosso repúdio à violação de direitos e ao preconceito. Crimes como esse atingem a todos os brasileiros que ainda mantêm acesa a chama do pluralismo e do humanismo. Exigimos a imediata apuração desse ato de barbárie contra a população socialmente mais vulnerável e a punição exemplar desses criminosos”. A nota da comissão é assinada pelos vereadores Jefferson Moura, Renato Cinco e Márcio Garcia.

Ex-prefeito do RJ

Os desembargadores da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por maioria de votos, condenaram na última quarta-feira, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia e a Fundação Solomon Guggenheim a restituir aos cofres públicos o valor aproximado de US$ 2 milhões, mantendo a sentença da 9ª Vara de Fazenda Pública da Capital que declarou a ilegalidade do contrato preparatório de elaboração de estudo de viabilidade e projeto arquitetônico e do contrato principal de construção do Museu Guggenheim, no píer da Praça Mauá, zona portuária do Rio.

A relatora, desembargadora Margaret Valle dos Santos, destacou que “comprovada pela robusta prova produzida nos autos a responsabilidade do gestor público Cesar Maia e da Fundação Solomon Guggenheim, pela indevida lesão acarretada aos cofres públicos com a contratação viciada, impõe-se sua condenação solidária à restituição na forma do Artigo 6° da Lei nº4.717/65, como determinado na sentença que neste particular, também, merece ser confirmada”.

Na decisão, os desembargadores inocentaram o procurador-geral do município do Rio, na época, Júlio Rebelo Horta, considerando que não houve má-fé na sua atuação no processo de contratação do estudo para construção do museu. “Destaque-se que a natureza jurídica do parecer do procurador-geral do município, Julio Rebelo Horta, teve eminente caráter opinativo, não integrando o ato administrativo que lhe foi inclusive anterior, não havendo como se imputar a este a responsabilidade solidária pela lesão acarretada ao erário pelo ato administrativo do chefe do Executivo, Cesar Maia, que veio a beneficiar a Fundação Solomom Guggenheim”.

O ex-prefeito Cesar Maia, e atualmente vereador na Câmara Municipal do Rio disse, em nota,  que “o desembargador relator votou pelo arquivamento. Dessa forma vamos recorrer. Com o voto do relator, o recurso é simplificado. Vale dizer que a decisão do relator está baseada em forte jurisprudência a nosso favor”.

Ação popular

Em julho de 2003, o então presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Nilson Naves, indeferiu pedido do município do Rio de Janeiro para suspender a liminar concedida dentro da ação popular movida por Eliomar de Souza Coelho para anular o contrato assinado entre o município e a Fundação Guggenheim, em Nova Iorque, em abril deste ano, para a instalação de um museu Guggenheim na cidade.

A decisão proferida pelo juiz da Oitava Vara da Fazenda Pública da capital do Rio de Janeiro e mantida pelo STJ resume as obrigações assumidas pelo município. De acordo com a decisão, o município gastaria só com os custos da construção mais de US$133 milhões, acrescidos de US$800 mil anuais (por cinco anos), de quase US$30 milhões, em três parcelas, para a recuperação do píer da Praça Mauá, e dos valores dos impostos sobre a renda e Sobre Operações Financeiras (IOF) incidentes sobre a operação do museu. Além disso, o município se comprometeu a dar garantia, por dez anos, dos déficits operacionais até o valor de US$12 milhões.


Fonte: http://correiodobrasil.com.br/policia-procura-homem-suspeito-de-atear-fogo-a-casal/

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