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Preços medidos no IGP-M beiram a estabilidade

30 de Março de 2017, 15:14 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Os dados divulgados nesta quinta-feira pela FGV mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou queda de 0,17%. O movimento foi constatado após recuo de 0,09% no mês anterior

 

Por Redação – de São Paulo

 

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) ficou praticamente estável em março ao registrar variação positiva de 0,01%. Isso, contra avanço de 0,08% em fevereiro, com um recuo mais acentuado dos preços no atacado.

IGP-M

A estabilidade veio após pressão dos preços de produtos agropecuários e industriais no atacado

Os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, apresentou queda de 0,17%. O movimento foi constatado após recuo de 0,09% no mês anterior.

Somente os Bens Intermediários recuaram 0,39%, após avanço de 0,99% no mês anterior. A FGV destacou o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção como principal responsável pela queda.

Educação

Já os Produtos Agropecuários tiveram queda de 0,99% no mês, ante recuo de 0,88% em fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, avançou 0,38%, após alta de 0,39% em fevereiro.

A principal contribuição para esse resultado, segundo a FGV, partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, com recuo de 0,29% ante alta de 2,15% em fevereiro, com destaque para o comportamento do item cursos formais.

Na outra ponta, o grupo Alimentação passou a mostrar alta de 0,40% nos preços em março. Ocorre após queda de 0,22% anterior, com destaque para hortaliças e legumes.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou a alta a 0,36%, contra 0,53% antes.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

Preços menores

Ainda nesta quinta-feira, o Banco Central passou a ver inflação menor em 2017. Em um nível ainda mais abaixo do centro da meta oficial. Também deixou claro que vai fazer uma “intensificação moderada” no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida.

“A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom”, informou BC nesta quinta-feira. O texto foi publicado no seu Relatório Trimestral de Inflação.

Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25% ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto.

— Essa ‘intensificação moderada’ sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num corte de 1 ponto, e não em 1,25 ponto (em abril) — afirmou a economista-chefe da consultoria Rosenberg, Thais Zara. Ela refere-se ao próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Meta de inflação

Em coletiva, nesta manhã, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana, afirmou aos jornalistas que a autoridade monetária considera “bastante pequena” a possibilidade de reduzir a meta de inflação de 2018. Hoje, permanece igual à de 2017. O debate em junho, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reunirá para tratar do tema, será sobre a meta para 2019, acrescentou.

No mesmo horário, o chefe da equipe economica, Henrique Meirelles, disse que o governo aguardava os dados de inflação. Aguardava para definir da meta de inflação de 2019. E revisar o objetivo de 2018 “para saber se justificaria alguma mudança”.

Economistas vislumbram em peso a redução da meta para 2019. A investida aproveitaria a forte desaceleração dos preços neste ano. E favorece o crescimento da economia no longo prazo.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/precos-medidos-igp-m-beiram-estabilidade/

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