O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, reforçou o pedido da presidente da Fiocruz para o uso consciente da vacina
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse nesta terça-feira que atualmente é praticamente impossível erradicar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse nesta terça-feira que atualmente é praticamente impossível erradicar o Aedes aegypti
– O combate ao Aedes talvez seja o maior desafio da saúde pública. Afinal, existe uma série de fatores que deveriam ser realizados para que esse combate fosse de fato eficiente. E acabasse com o vetor dessas doenças. Hoje é praticamente impossível acabar com ele – disse Nísia durante seminário sobre a febre amarela e o monitoramento de primatas em território Fluminense, realizada na própria fundação, em Manguinhos, Zona Norte da cidade.
– Por isso estamos aqui falando de controle de endemias, políticas sistemáticas de monitoramento, etc. O verão é a ocasião perfeita para a reprodução desse inseto, mas o combate tem que ser o ano inteiro. Monitorando a saúde como uma só, tanto de seres humanos como de animais. Já que os macacos fazem parte do ciclo silvestre da febre amarela – completou.
Febre amarela
Com relação à febre amarela, Nísia buscou tranquilizar a população. “É importante salientar que o cenário não é de desespero. Temos vacina suficiente para aplicarmos naqueles que necessitam. E os que não precisam, peço que, por favor, não façam uso da medicação. Pois estarão retirando do público-alvo”, destacou.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, reforçou o pedido da presidente da Fiocruz para o uso consciente da vacina. Ele fez questão de ressaltar ao povo Fluminense que, hoje, o Rio de Janeiro é um Estado sem quaisquer indícios da febre amarela.
– O povo do Estado do Rio pode ficar tranquilo quanto a isso. Claro que estamos alertas, afinal. Um dos nossos Estados vizinhos está passando por um surto da doença. Mas no nosso não existe nenhum indício da febre amarela – destacou.
– O que estamos realizando são ações de prevenção, como um cinturão de vacinas em cidades que ficam na divisa com Minas Gerais. Oferecendo a medicação para aqueles que viajarão, com um prazo de dez dias de antecedência, para Minas. Temos vacinas o suficiente para dar conta de toda essa demanda, contanto que a sociedade colabore e não vá ao posto de saúde procurando se vacinar sem necessidade”.
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