O Equador informou em agosto que iria permitir que Assange fosse interrogado em sua embaixada em Londres, onde ele está abrigado desde junho de 2012
Por Redação, com Reuters – de Nova York/Estocolmo:
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, será interrogado na embaixada do Equador em Londres em 17 de outubro, disseram procuradores suecos nesta quarta-feira.
A interrogatório será conduzido por um procurador equatoriano. A procuradora-chefe da Suécia, Ingrid Isgren, e um investigador da polícia sueca terão permissão para participar e realizar perguntas através do procurador equatoriano, disseram procuradores suecos em comunicado.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange
O Equador informou em agosto que iria permitir que Assange fosse interrogado em sua embaixada em Londres, onde ele está abrigado desde junho de 2012.
Autoridades suecas buscam interrogar Assange, de 45 anos, por acusações de que ele teria cometido abuso sexual em 2010. Assange nega as acusações.
Ele evitou possível extradição para a Suécia ao se refugiar na embaixada do Equador na capital britânica.
Agências de espionagem
As agências de inteligência norte-americanas estão preocupadas com notícias de que governos estrangeiros possam tentar minar as eleições dos Estados Unidos, em 8 de novembro, através de ciberataques, disse o almirante Mike Rogers, diretor da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), na terça-feira.
– Nós continuamos ativamente preocupados – disse Rogers em uma audiência no Senado, respondendo a uma pergunta do senador John McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Congresso dos EUA.
Marcel Lettre, sub-secretário de Defesa para Inteligência, testemunhou que o governo está levando tais atividades “bastante a sério” e disse que uma “investigação agressiva” está em curso.
Rogers disse que não poderia dar detalhes sobre as avaliações atuais de agências de espionagem sobre as alegações de ciberataques em um estabelecimento público. Mas acrescentou que “isto continua a ser um problema de grande atenção… para a comunidade de inteligência internacional, na tentativa de gerar vislumbres sobre o que as nações estrangeiras estão fazendo nesta área”.
As autoridades de segurança dos EUA disseram que, a partir do ano passado, hackers se infiltraram em computadores do Comitê Nacional Democrata, a campanha presidencial de Hillary Clinton e o comitê de arrecadação de fundos de seu partido.
Autoridades norte-americanas disseram ter concluído que a Rússia ou seus representantes foram os responsáveis, levando a alguns democratas e autoridades de cibersegurança a pedir que o governo Obama culpabilizasse a Rússia publicamente. O Kremlim classifica as alegações como absurdas.
Facebook e Twitter
Facebook e Twitter se juntaram a uma rede de mais de 30 empresas de tecnologia e mídia para combater notícias falsas e melhorar a qualidade das informações das redes sociais, disse o grupo na terça-feira.
A First Draft Coalition, formada em junho de 2015, com o apoio do Google, da Alphabet, disse que criaria um código voluntário de práticas, promovendo a instrução sobre notícias dentro das redes sociais e lançando uma plataforma na qual membros podem verificar histórias questionáveis.
A plataforma será lançada até o fim de outubro, disse a diretora administrativa da coalizão, Jenni Sargent, em um e-mail.
Entre os membros do grupo estão New York Times, Washington Post, BuzzFeed News, Agence France-Presse e CNN.
O Facebook, maior rede social do mundo, com cerca de 1,7 bilhão de usuários por mês, foi criticado por seu papel na disseminação de notícias falsas e boatos. O Twitter, com cerca de 140 milhões de usuários diários, representa um papel crucial em notícias de última hora e dissemina conteúdo testemunhal.
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