O projeto De Olho No Lixo irá capacitar um grupo, que atuará como Protetores da Baía de Guanabara. Após a capacitação, esses jovens irão elaborar um plano de ações de limpeza e de educação
Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:
Uma importante ação socioambiental que contribuirá para reduzir o lixo que chega às 17 ecobarreiras instaladas nos principais rios que deságuam na Baía de Guanabara foi lançado nesta segunda-feira, na comunidade Roquete Pinto, em Ramos, na Zona Norte do Rio. Trata-se do projeto De Olho no Lixo, Baía de Guanabara, que tem como meta reduzir os resíduos retirados pelas ecobarreiras.

O projeto De Olho No Lixo irá capacitar um grupo, que atuará como Protetores da Baía de Guanabara
De agosto de 2015 até esta segunda-feira, só a ecobarreira do Canal do Cunha, localizada próximo à comunidade, reteve aproximadamente duas mil toneladas de resíduos sólidos flutuantes. E só este ano, quase cinco mil toneladas de resíduos foram retidas e tiveram destino ambiental adequado.
O projeto De Olho No Lixo irá capacitar um grupo, que atuará como Protetores da Baía de Guanabara. Após a capacitação, esses jovens irão elaborar um plano de ações de limpeza. E de educação ambiental a partir de um levantamento sobre os principais problemas ambientais de sua comunidade quanto à destinação do lixo.
Como parte das atividades desse plano de ação, serão realizados mutirões de limpeza. Principalmente nos manguezais e ilhotas do Canal do Cunha. Um afluente da Baía de Guanabara onde está instalada uma das 17 ecobarreiras.
Canais
As demais estão instaladas na foz dos seguintes rios e canais que deságuam na baía. Mangue, Vila dos Pinheiros, Baixa do Sapateiro, Nova Holanda, Rua Darcy Vargas. Vila do Maruí, Ramos, Irajá, Meriti, Iguaçu, Sarapui, Estrela, Imboaçu, Marimbondo, Brandoas e Bomba.
O projeto De Olho no Lixo também ofereceu aos participantes e à comunidade em geral. Atividades complementares de arte e educação ambiental em moda e música. Através dos cursos Funk Verde e Ecomoda. As aulas estão previstas para começarem em dezembro.
O Funk Verde oferece oficinas de percussão e teoria musical com o reaproveitamento de materiais retirados do lixo para a confecção de instrumentos musicais. E o Ecomoda é voltado para a capacitação em produção de acessórios e peças de vestuário. A partir do reaproveitamento de retalhos, tecidos, jeans usados, banners e outros.
Durante o lançamento do projeto Olho no Lixo. Os participantes puderam fazer ainda a Oficina do Passo. Um treinamento que une os movimentos do corpo ao uso de instrumentos.
O De Olho no Lixo é uma iniciativa da Secretaria do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Têm como parceiros o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) e o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM).
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