A investigação, relacionada ao período em que Poetsch atuou como diretor de finanças da VW, é o mais recente desdobramento. O fato mais relevante, anteriormente, foi a admissão da montadora no ano passado de que manipulou testes de emissões de diesel

Por Redação, com Reuters – de Berlim

A montadora alemã Volkswagen disse, neste domingo, que a investigação sobre suspeita de manipulação do mercado acionário foi ampliada. Os investigadores passaram incluir a atuação do presidente do conselho de administração da empresa, Hans Dieter Poetsch.

Poetsch afirma que a VW corre risco de fechar, sob o peso do escândalo

A investigação, relacionada ao período em que Poetsch atuou como diretor de finanças da Volkswagen, é o mais recente desdobramento. O fato mais relevante, anteriormente, foi a admissão, no ano passado, de que manipulou testes de emissões de diesel.

A VW admitiu que instalou um software que desativou os controles de poluição em mais de 11 milhões de veículos a diesel. Os automóveis foram vendidos em todo o mundo, afetando seus negócios globais. A reputação da montadora alemã também foi rebaixada. Como consequência, foi exigida a demissão do presidente-executivo Martin Winterkorn.

“Com base em um exame minucioso por parte de especialistas legais internos e externos, a empresa reafirma sua convicção de que a administração da VW cumpriu suas obrigações de informar o mercado de capitais”, disse a Volkswagen no domingo, em nota. Segundo a VW, a empresa e Poetsch vão apoiar plenamente o Ministério Público em sua investigação.

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