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Propina, para o governo Cabral, era O2 segundo delator

diciembre 1, 2016 15:33 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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No dia da prisão de Sérgio Cabral (PMDB), o grupo usava a expressão ‘O2’ para se referir à propina. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), outros 5% eram cobrados pelo ex-governador

Por Redação, com agências de notícias:

O servidor público Wagner Jordão Garcia, citado pela força-tarefa da Lava-Jato como operador do ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro Hudson Braga,  confirmou a taxa de 1% cobrada sobre os contratos com empreiteiras responsáveis por diversas obras no Estado.

No dia da prisão de Sérgio Cabral (PMDB), o grupo usava a expressão ‘O2’

No dia da prisão de Sérgio Cabral (PMDB), o grupo usava a expressão ‘O2’

No dia da prisão de Sérgio Cabral (PMDB), o grupo usava a expressão ‘O2’ para se referir à propina. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), outros 5% eram cobrados pelo ex-governador.

A Polícia Federal colheu o depoimento do servidor na última terça-feira, a pedido da defesa de Wagner, um dos preso na Operação Calicute. Ele disse ter conhecido Hudson Braga ainda no final do governo de Rosinha Garotinho. Ele afirmou que passou a ser subordinado dele na Secretaria de Obras a partir de 2007 até 2012.

O servidor teve um desentendimento com Hudson e deixou a função para trabalhar como despachante e em seguida atuar na campanha de Luiz Fernando Pezão ao governo do Estado, “ajudando na mobilização de pessoas e políticos do interior”. Hudson foi coordenador geral da campanha de Pezão.

Por não ter ensino superior, Wagner está preso em Bangu 8, separados dos demais detentos. De acordo com  a Justiça, ele tentou fugir com uma mala de dinheiro com R$ 22 mil no dia em que foi preso.

Polícia Federal

Ele negou a trama à Polícia Federal e disse que o valor seria para pagar despesas domésticas. Também confirmou aos investigadores que recebeu ‘algumas vezes’ envelopes denominados ‘projetos’ de Alberto Quintaes (Andrade Gutierrez) e Rodolfo Matuano (Carioca Engenharia), de Paulo Duarte (Delta). Outras duas pessoas da Queiróz Galvão e de outra da Odebrecht também faziam parte do esquema. Além de Marcos Land, da OAS.

Em seu depoimento, Wagner afirma que foi apresentado a essas pessoas no gabinete de Hudson e que semanalmente ele era acionado para buscar “tais projetos” e que a combinação era feita pela senha “vamos tomar um café”.

Ele confirmou aos investigadores que funcionários da secretaria e empresários relatavam sobre a taxa de O2 (taxa de propina de 1% sobre contratos estaduais). Hudson nega conhecer a expressão.

Wagner confirmou conhecer outros presos na Operação Calicute. Como o ex-secretário de Governo Wilson Carlos e os empresários Carlos Emanuel de Miranda e Paulo Fernando Magalhães Pinto. Eles são apontados como operador e laranja de Sérgio Cabral, respectivamente.

Ele nega ter tido contato ou qualquer relação com o ex-governador. Apenas ter visto a ex-primeira dama Adriana Ancelmo em alguns eventos promovidos por Hudson.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/propina-para-o-governo-cabral-era-o2-segundo-delator/

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