A companhia, que integra o grupo de tecnologia Positivo, chegou ao mercado há cerca de um ano com a proposta de trazer smartphones competitivos a preços acessíveis
Por Redação, com Reuters – de São Paulo/Dublin:
Marca iniciante no mercado de smartphones, a brasileira Quantum prevê um crescimento de três dígitos para o ano que vem, se confirmadas as expectativas baseadas no desempenho do primeiro ano de operações da companhia, mesmo em um cenário de recessão na economia brasileira.

Atualmente, a Quantum atua no mercado de aparelhos intermediários, comercializando smartphones Android
– A gente acredita que o mercado de smartphones vai se recuperar e voltar a patamares de 2015 já no início de 2017 – disse o diretor de produtos da empresa, Vinícius Grein. “Nossa perspectiva para o ano que vem é de crescimento de três dígitos, considerando o desempenho (da Quantum) nesse primeiro ano.”
A projeção de crescimento ocorre em meio a previsões iniciais de um cenário de crise no mercado de smartphones no país em 2016, com recuo de 13 % nas vendas para o ano, segundo a consultoria IDC.
A companhia, que integra o grupo de tecnologia Positivo, chegou ao mercado há cerca de um ano com a proposta de trazer smartphones competitivos a preços acessíveis. A demanda chegou a ser acima da esperada o que casou problemas em abastecimento de alguns modelos.
Atualmente, a Quantum atua no mercado de aparelhos intermediários, comercializando smartphones Android por entre R$ 799 e R$ 1.079 através da Internet e quiosques próprios, além de parcerias com varejistas.
A empresa pretende avançar para o mercado de alto padrão e lançou na noite da véspera o smartphone Quantum Fly, avaliado em R$ 1.299, e não descarta uma expansão em outros segmentos no futuro. O modelo tem processador de 10 núcleos, 32 gigabytes de memória interna, câmera de 16 megapixels e bateria de 3.000 miliampères-hora. “A gente começou com smartphones, mas no fim, é uma empresa de tecnologia. Sempre que o nosso dia a dia trouxer outros tipos de necessidade, vamos fazer lançamentos”, disse o diretor geral Marcelo Reis.
Apple
A imposição pela União Europeia de uma conta de 13 bilhões de euros em impostos atrasados contra a Apple é “total lixo político”, afirmou o presidente-executivo da companhia, Tim Cook, em entrevista ao jornal Irish Independent publicada nesta quinta-feira.
Mas em uma entrevista separada a uma rádio, o executivo prometeu ampliar os pagamentos de impostos da Apple ao repatriar bilhões de dólares em lucros globais para os Estados Unidos no próximo ano.
Na terça-feira, a comissária de defesa da concorrência da UE, Margrethe Vestager, questionou como alguém pode pensar que seria justo um acordo que permitiu à Apple pagar uma taxa de imposto de 0,005 %, como aconteceu com a unidade irlandesa da Apple em 2014.
– Eles apenas usaram um número que não sei de onde saiu – disse Cook ao Irish Independent, estimando que a taxa média anual de impostos sobre o lucro da Apple é de 26 %.
Cook afirmou que ele vai acompanhar de perto o trabalho para derrubar a decisão da UE, classificada por ele como “sem base na lei ou em fatos”. A condenação é de longe a maior pena em casos de defesa da concorrência imposta sobre uma companhia pela UE.
– Ninguém fez nada de errado aqui e precisamos ficar juntos. A Irlanda está sendo alvo e isso é inaceitável – disse Cook ao jornal, acrescentando que um viés contrário a multinacionais dos Estados Unidos pode ter sido um fator que motivou a pena imposta pela UE.
– Eu creio que a Apple foi um alvo – disse Cook. “E eu acho que (o sentimento antiamericano) é uma razão do porquê fomos feitos de alvo”, afirmou.
– Pagamos US$ 400 (milhões) à Irlanda (em 2014), pagamos 400 aos EUA e provisionamos vários bilhões de dólares para os EUA como pagamento assim que repatriarmos isso e eu estimo que a repatriação vai ocorrer no próximo ano”, disse ele à rádio RTE.
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