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Quedas no PIB e na confiança dos brasileiros agravam a recessão

noviembre 30, 2016 14:03 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 0,8% no trimestre passado sobre os três meses anteriores de recessão. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira

 

Por Redação – de Brasília

 

A recessão brasileira ficou ainda mais grave no terceiro trimestre deste ano. A cena econômica do país se deteriora, com maior rapidez, diante da forte queda dos investimentos. O quadro negativo dificulta, ainda mais, a recuperação da atividade esperada para 2017, em meio ao aumento do desemprego e queda da confiança.

A recessão econômica é um martírio para o trabalhador

A recessão econômica é um martírio para o trabalhador

Formatação

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 0,8% no trimestre passado sobre os três meses anteriores. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira. O resultado marcando o sétimo trimestre seguido de declínio e com a maior queda no ano, nesta base de comparação.

Sobre o terceiro trimestre de 2015, o PIB despencou 2,9%. Pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters apontava que a economia teria queda de 0,8% entre julho e setembro. O termo de comparação é o trimestre anterior e de 3,2% sobre o terceiro trimestre de 2015.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimento, também voltou a despencar no trimestre passado. O item havia subido no segundo trimestre pela primeira vez, depois de recuar por 10 trimestres consecutivos. Segundo o IBGE, a queda entre julho e setembro foi de 3,1%, a mais acentuada desde o último trimestre de 2015 (-4,4%).

Golpe de Estado

O consumo das famílias caiu 0,6% no terceiro trimestre sobre o anterior. O movimento ocorre em meio à dificuldade das pessoas em reduzir suas dívidas, com juros e desemprego elevados. O ciclo marca o sétimo trimestre seguido de queda.

Esse cenário tem abalado a confiança dos agentes econômicos. O destaque fica para a do consumidor que, neste mês, caiu pela primeira vez desde o golpe de Estado que conduziu o presidente de facto, Michel Temer, ao poder, em maio deste ano.

O cenário de maior otimismo visto com a mudança de governo vem perdendo fôlego, continuadamente. Assim, a crise econômica derruba o PIB potencial do Brasil, o que deve deixar a recuperação esperada para 2017 mais lenta. Alguns economistas já colocaram um sinal de alerta para o risco de o país estar próximo de um terceiro ano seguido de recessão.

Segundo o IBGE, todos os indicadores do PIB recuaram no trimestre passado sobre o segundo trimestre, com destaque também para a queda de 1,3% da indústria, depois de ter subido 1,2% entre abril e junho.

Recessão

Apesar dos indicadores negativos, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil registrou leve alta em novembro. Houve uma ligeira melhora das expectativas quando da avaliação sobre a situação atual. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com alta de 0,4 ponto, o ICI foi a 87,0 pontos em novembro, após recuar 1,6 ponto no mês anterior, mantendo segundo a FG, a tendência de acomodação iniciada em agosto. O resultado derivou da alta de 0,5 ponto do Índice de Expectativas (IE), para 88,9 pontos. E do ganho de 0,2 ponto do Índice da Situação Atual (ISA) para 85,1 pontos.

“A melhora da confiança industrial entre abril e julho teve como protagonistas o ajuste de estoques e a diminuição do pessimismo em relação ao futuro”, avaliou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota. “O setor aguarda notícias que alterem o ambiente de negócios, ainda bastante desfavorável (diante da recessão)”, completou.

Dificuldades

A FGV informou, ainda, que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada apresentou alta de 0,3 ponto percentual. Foi a 74% em novembro sobre outubro. Em setembro a produção industrial do Brasil subiu 0,5% segundo dados do IBGE. Encerra, desta forma, o terceiro trimestre com alta após duas quedas seguidas. Mas num resultado ainda insuficiente para abrir caminho para uma recuperação sustentada.

A confiança da indústria foi a única que registrou melhora em novembro após perdas nos índices que avaliam a confiança na construção, serviços, comércio e consumidor. Os indícios de esgotamento da confiança dos consumidores e de empresários em novembro trouxeram um sinal de alerta, em meio ao desalento da população. Este fator pode dificultar ainda mais a retomada da economia brasileira.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/quedas-no-pib-e-na-confianca-dos-brasileiros-agravam-recessao/

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