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Redução na taxa de juros foi pífia, segundo análise da indústria

декабря 1, 2016 14:18 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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De acordo com a Fiesp, a redução dos juros foi “pífia” e condena o país à estagnação. “É muita recessão para um corte pífio de Selic. Não há dúvida de que são necessários cortes mais agressivos da taxa de juros

 

Por Redação – de Brasília e São Paulo

 

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) comentaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O colegiado reduziu, na noite passada, a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 13,75% ao ano.

Elevação da taxa de juros não é o instrumento adequado para qualquer projeto que se pretenda desenvolvimentista e portador de inclusão

Elevação da taxa de juros não é o instrumento adequado para qualquer projeto

De acordo com a Fiesp, a redução foi “pífia” e condena o país à estagnação. “É muita recessão para um corte pífio de Selic. Não há dúvida de que são necessários cortes mais agressivos da taxa de juros. Ao optar por cortes de 0,25 pp (ponto percentual), o Banco Central sabota a retomada de crescimento da economia”, disse a Instituição. A nota foi assinada pelo presidente da instituição, Paulo Skaf.

A medida condena o país “à estagnação para os próximos anos e produzindo a ampliação no número de desempregados”, acrescenta Skaf. A Fiesp destacou, ainda, que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no Brasil) brasileiro, divulgado na véspera, mostra que a retração econômica se aprofundou no terceiro trimestre.

“Trata-se de uma decisão incompreensível se levarmos em conta os dados mais recentes de nossa economia. O PIB brasileiro já acumula queda de 7% em relação a 2014”, diz a nota.

Indústria do Rio

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), por sua vez, disse que a decisão do Copom era a única esperada neste momento, em que as estatísticas reforçaram o quadro de recessão e de queda da inflação. A instituição também citou os resultados do (PIB). Os números indicam que a economia brasileira está em recessão há dez trimestres consecutivos e que acumula queda de 4% em 2016.

A Firjan também citou que a inflação manteve trajetória de queda e tem projeções tanto do mercado como do próprio Banco Central. Elas mostram permanência nos limites estabelecidos para 2017, após dois anos acima de 6,5%.

“Neste cenário, uma nova redução da taxa de juros era a única decisão esperada”, disse a Firjan.

De acordo com a Federação, a continuidade e a intensidade do movimento de queda da taxa de juros no Brasil. Contudo, dependem da concretização da agenda fiscal.

“Por isso, o Sistema Firjan considera que o governo federal deve concentrar esforços no reequilíbrio fiscal dos Estados. E na reforma da Previdência tão logo aprove a PEC do Teto dos Gastos Públicos”, afirma a nota da Firjan.

Corte nos juros

No final da tarde desta quarta-feira, o Copom cortou 0,25 ponto percentual, o segundo seguido, na taxa básica de juros, a Selic. O resultado mais conservador já era esperado, embora analistas ouvidos pelo Correio do Brasil acreditassem em corte maior, de meio ponto. A decisão foi unânime e sem viés.

“O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom sugere atividade econômica aquém do esperado no curto prazo, o que induziu reduções das projeções para o PIB em 2016 e 2017. A evidência disponível sinaliza que a retomada da atividade econômica pode ser mais demorada e gradual que a antecipada previamente”, diz o comitê, em nota divulgada na noite passada.

Durante mais de um ano, de julho de 2015 a outubro de 2016, o Copom manteve a Selic em 14,25%. Havia optado por cortes nas duas últimas reuniões, diante de um cenário de queda da atividade econômica. Pesou a perspectiva de lenta recuperação e certo controle da inflação. Na outra ponta, a alegação é de que o cenário externo ainda causa preocupação. Ainda mais com uma vitória até certo ponto inesperada de Donald Trump nas eleições para a Presidência dos Estados Unidos.

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