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Renan arma crise institucional e PF solta agentes da Polícia Legislativa

October 26, 2016 13:13 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Outros três agentes da polícia legislativa, também presos por agentes federais, já haviam sido soltos ao longo do dia. A batida policial gerou uma crise institucional entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário

 

Por Redação – de Brasília

 

Diretor da Polícia Legislativa do Senado, o delegado Pedro Araújo foi solto nas primeiras horas desta quarta-feira. Araújo foi preso pela Polícia Federal (PF), na última sexta-feira, durante a Operação Métis. O mandado de prisão o apontava como suspeito de tentativa de obstrução à Justiça, no âmbito da Operação Lava Jato.

Renan Calheiros

Em nota, Renan disse que aceitaria o convite formulado por Temer, mas a presidente do STF, Cármen Lúcia, declinou do encontro previsto para esta manhã

Outros três agentes da polícia legislativa, também presos por agentes federais, já haviam sido soltos ao longo do dia. A batida policial gerou uma crise institucional entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Fontes próximas do Palácio do Planalto disseram à reportagem do Correio do Brasil que o presidente do Congresso, Renan Calheiros, chegou a pedir a demissão do ocupante do Ministério da Justiça, Alexandre de Moraes (PSDB-SP), ao presidente de facto, Michel Temer.

‘Chefete de polícia’

Araújo cumpriu a prisão temporária, de cinco dias. Sem o pedido de prorrogação ou a conversão em prisão preventiva, foi solto no prazo legal. Diante do escrivão da PF, Araújo alegou que a varredura por escutas ambientais foram autorizadas mediante “ordens superiores”. Não revelou, porém, quem foram os “superiores” que emitiram a ordem cumprida em endereços de senadores e ex-senadores.

Após a batida policial nas dependências do Senado na última sexta-feira, Renan chamou Moraes, de “chefete de polícia”. Renan também chamou o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a operação, de “juizeco”.

Diante das declarações, a presidente do STF, Cármen Lúcoa, reagiu e afirmou que “onde um juiz for destratado, eu também sou”. Cármen Lúcia também afirmou que o Judiciário exige respeito dos demais Poderes constituídos. A ministra também recusou-se a comparecer à reunião proposta por Michel Temer. Cármen Lúcia, percebeu a natureza da reunião convocada por Michel e decidiu declinar do convite.

A reunião deveria ter ocorrido às 11h desta quarta-feira. Além de Cármen Lúcia, foram convidados o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O objetivo era que todos discutissem os limites institucionais dos seus respectivos poderes.

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Source: http://correiodobrasil.com.br/renan-arma-crise-institucional-pf-solta-agentes-policia-legislativa/

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