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Rio: ‘viúva da Mega-Sena’ é interrogada no Tribunal do Júri

15 de Dezembro de 2016, 12:19 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Adriana é acusada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Bonito, de ser mandante do homicídio de Renné Senna

Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:

Adriana Ferreira Almeida, conhecida como a “viúva da Mega-Sena”, foi interrogada nesta quinta-feira, no Fórum da Comarca de Rio Bonito. Adriana é acusada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Bonito, de ser mandante do homicídio de Renné Senna, que ficou milionário após receber um prêmio da Mega-Sena. Ele foi morto em janeiro de 2007.

Adriana Ferreira Almeida, conhecida como a “viúva da Mega-Sena”

Adriana Ferreira Almeida, conhecida como a “viúva da Mega-Sena”

Após o interrogatório da ex-cabeleira. A promotora de Justiça Priscila Xavier fez a sustentação oral da acusação de homicídio qualificado contra Adriana. A promotora teve a palavra por uma hora e meia.

O advogado de defesa teve o mesmo tempo. Ambos tiveram direito à réplica e tréplica. Por fim, os sete jurados que compõem o conselho de sentença do Tribunal do Júri irão para a sala secreta votar sobre o caso. Acompanhados do juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, da promotora e do advogado da acusada.

O julgamento de quarta-feira começou às 10h45m. Com as oitivas de três testemunhas arroladas pelo Ministério Público. Sendo dois ex-seguranças de Renné e um gerente de banco. Na sequência, foram ouvidas as testemunhas da defesa. No total, 16 testemunhas prestaram depoimentos, sendo oito arrolados pela 1ª Promotoria de Justiça de Rio Bonito.

O crime

Em 07 de janeiro de 2007, Renné foi assassinado com quatro tiros em um bar, em Lavras, um ano e meio após receber o prêmio de R$ 52 milhões (valores da época). Ele estava sem segurança naquele dia. Na ocasião, a ex-cabelereira Adriana morava com a vítima em uma fazenda em Rio Bonito. Segundo as testemunhas, ele suspeitava que estava sendo traído pela ré e pretendia tirá-la do testamento.

Adriana foi absolvida no primeiro julgamento, ocorrido em dezembro de 2011. Porém, o MPRJ recorreu da decisão e, em abril de 2014, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) deu provimento, por unanimidade, ao recurso interposto pelo Ministério Público, para submeter Adriana a novo júri. Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal acolheram a tese do MPRJ de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos.

Os ex-seguranças da vítima, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já foram condenados. Eles cumprem pena de 18 anos de prisão pelo crime.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/rio-viuva-da-mega-sena-e-interrogada-no-tribunal-do-juri/

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