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Rombo fiscal do governo Temer bate novo recorde histórico

January 31, 2017 14:14 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O rombo fiscal, contudo, ficou dentro da meta estabelecida pelo governo do presidente de facto, Michel Temer. O déficit previsto era de R$ 163,9 bilhões no ano

 

Por Redação, com ACSs – de Brasília

 

O setor público consolidado brasileiro fechou 2016 com déficit primário de R$ 155,791 bilhões, ou 2,47% do Produto Interno Bruto (PIB). Trata-se do pior resultado da série histórica iniciada em 2001, informou o Banco Central nesta terça-feira.

Ao lado de Henrique Meirelles, da Fazenda, o presidente de facto, Michel Temer, anuncia reforma trabalhista

A crise gerada após o golpe, sob a gestão de Temer e seu economista Henrique Meirelles, têm gerado déficits sucessivos no campo fiscal

O resultado, contudo, ficou dentro da meta estabelecida pelo governo do presidente de facto, Michel Temer. O déficit previsto era de R$ 163,9 bilhões no ano.

Apenas em dezembro o déficit primário foi de R$ 70,7 bilhões. Abaixo, portanto, de um saldo negativo em 78,0 bilhões de reais estimado por analistas.

Resultado fiscal

Foi o terceiro ano consecutivo de déficit primário do setor público, dando sequência aos saldos negativos de 32,5 bilhões de reais (-0,56% do PIB) em 2014, e de R$ -111,2 bilhões (-1,85%) em 2015.

— O resultado fiscal observado foi o maior para anos calendário na série do Banco Central. Isso mostra o quão desafiadora é a situação fiscal — disse o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha.

Na análise detalhada do resultado de 2016, o governo central teve déficit primário de R$ 159,5 bilhões. O resultado foi puxado pelo rombo de quase R$v150 bilhões da Previdência. Já os Estados e municípios contribuíram com um superávit primário de R$ 4,666 bilhões. E as empresas estatais tiveram déficit de R$ 983 milhões.

O resultado nominal, que engloba os gastos com os juros da dívida, caiu para R$ 562,815 bilhões em 2016. Passou a 8,93% do PIB, ante 10,22% do PIB observado em 2015. A queda foi favorecida pela redução do total pago em juros nominais, para R$ 407 bilhões no ano, ante R$ 501 bilhões em 2015.

Rombo primário

Para 2017, a perspectiva é de novo rombo primário, desta vez de R$ 143,1 bilhões. Se confirmado, ele será o segundo pior dado já obtido pelo país em toda sua História. Assim mesmo, a despeito da vigência no ano da regra constitucional que limita o crescimento dos gastos públicos.

A cifra retrata a dificuldade para a retomada do reequilíbrio fiscal com a economia em frangalhos. E diante do tamanho dos gastos do governo.

Reflexo disso foi o crescimento da dívida pública bruta em 2016 para 69,5% do PIB, ou R$ 4,378 trilhões, ante 65,5% em 2015. Esse resultado seria ainda pior se não fosse o pagamento antecipado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 100 bilhões ao Tesouro, por empréstimos tomados no passado.

A dívida líquida do setor saltou 10,3 pontos percentuais para 45,9% do PIB, ou R$ 2,893 trilhões. No ano passado, a alta da dívida líquida ocorreu sobretudo pela incorporação de juros nominais (aumento de 6,5 pontos percentuais), da valorização cambial de 16,5% no período (avanço de 3,2 ponto percentual) e do déficit primário (alta de 2,5 ponto percentual).

O BC estima que a dívida líquida do setor público vai subir para 46,4% do PIB em janeiro e a dívida bruta a 70,2% do PIB.

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Source: http://www.correiodobrasil.com.br/rombo-fiscal-temer-bate-novo-recorde-historico/

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