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Segunda denúncia contra Temer
 será mais difícil de ser rejeitada

septiembre 4, 2017 12:43 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Presidente da Câmara, Maia acredita que Janot estrutura ação contra peemedebista com novas provas.

 

Por Redação – de São Paulo

 

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse, nesta segunda-feira, que entre os deputados tem crescido a impressão de que o presidente de facto, Michel Temer, terá mais dificuldades para derrubar a esperada segunda denúncia contra ele. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá apresentar a nova ação contra o peemedebista nos próximos dias.

Temer e Maia, outrora aliados no golpe de Estado contra a presidenta Dilma Rousseff, hoje inimigos não declarados

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Segundo Maia, a provável nova denúncia contra o Michel Temer pela PGR precisará ser analisada de forma “rápida” pelo Legislativo.

— Parece que haverá uma segunda denúncia contra o presidente da República. Nós, que cumprimos os prazos regulamentares, devemos, claro, analisar com todo o respeito e de forma rápida para que a gente possa olhar no horizonte essa agenda de mudanças que o Brasil tanto precisa — afirmou.

Maia participou de um fórum sobre economia promovido na Zona Sul de São Paulo nesta segunda. A nova denúncia contra Temer deve surgir da homologação da delação do doleiro Lúcio Funaro.

Denúncia

Sobre a análise de uma possível nova denúncia a ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, Maia disse que é importante que a questão se encerre rapidamente para não prejudicar a agenda de reformas.

Maia declarou que respeitará as decisões da PGR, mas que, se não houver embasamento, a denúncia será arquivada.

A expectativa é que a Câmara dos Deputados aprecie a denúncia até o final de setembro.

— Temos que começar a separar as coisas. A gente precisa que a Câmara tenha uma agenda de reformas permanente — acrescentou.

Privatizações

Rodrigo Maia também defendeu as privatização das empresas públicas durante o evento que participou.

— Não precisamos privatizar para zerar o deficit público; mas para ter certeza de que sabemos que, nas mãos do setor privado, (as empresas) são mais eficientes — disse.

Maia levantou também a questão da estabilidade do emprego no setor público.

— Existem áreas em que será necessária alguma estabilidade, outras não são necessárias — disse.

O parlamentar citou como argumento para uma possível mudança no status dos servidores a falta de recursos para a Previdência pública não apenas em âmbito federal, mas também nos estados brasileiros.

Previdência

Segundo Maia, a previsão é de que a reforma da Previdência entre em votação em outubro e que a maior dificuldade será conseguir os votos necessários para a aprovação em primeiro turno.

— O problema não é a data. É ter voto para votar. Hoje tem menos votos do que antes — declarou. Ele calcula que, atualmente, não será possível alcançar mais que 280 votos, quantidade abaixo dos 308 necessários para uma mudança na Constituição.

Maia pretende reverter o cenário.

— É questão de trabalhar e mostrar a urgência para os parlamentares — disse.

Maia disse, ainda, que trabalha todos os dias no convencimento dos deputados no tema que, segundo ele, “ainda é polêmico”.

— Aprovada a reforma da Previdência ainda este ano, o impacto na economia ano que vem vai ser muito forte e vai colaborar com a eleição de 2018 — concluiu.

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