Trata-se de um prédio multifamiliar com aproximadamente 2 mil metros quadrados de área construída, sem nenhum licença da prefeitura e que não atende os parâmetros urbanísticos da região.
Por Redação, com ACS – de Rio de Janeiro
A Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizou nesta sexta-feira a demolição de um edifício de dois pavimentos construído irregularmente no Recreio dos Bandeirantes, área que sofre influência do crime organizado. Engenheiros da prefeitura estimam um prejuízo para o responsável por cerca de R$ 5 milhões.
O prédio multifamiliar tem aproximadamente 2 mil metros quadrados de área construída
Trata-se de um prédio multifamiliar com aproximadamente 2 mil metros quadrados de área construída, sem nenhum licença da prefeitura e que não atende os parâmetros urbanísticos da região. O andar térreo encontrava-se em fase de estrutura com escoras de madeira e pilotis e o segundo pavimento possui nove apartamentos em fase de alvenaria e emboço. Já a fachada estava em fase de acabamento, o que muitas vezes é utilizado como forma de tentar burlar e iludir a fiscalização e fazer parecer que o imóvel já está pronto.
A construção encontrava-se em fase avançada de obras, sendo executada em alvenaria e com sua fachada principal em fase de revestimento e desabitada.
– Hoje a prefeitura faz mais uma operação para demolir construções ilegais, desta vez no Recreio dos Bandeirantes, nas imediações do Terreirão, uma área com influência direta do crime organizado e um prédio de cerca de dois mil metros quadrados de área construída e com investimento de R$ 5 milhões. A construção não possui autorização da prefeitura do Rio e nem projeto urbanístico e colocava em risco a vida das pessoas. Seguimos focados em preservar vidas, asfixiar financeiramente o crime organizado e ordenar a cidade -, destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Construções irregulares
Também participaram da operação agentes da Guarda Municipal, Polícia Militar e Comlurb.
Desde 2021, a prefeitura já realizou mais de 4 mil demolições de construções irregulares, sendo 70% delas em áreas sob influência do crime organizado. As ações causaram um prejuízo de R$ 1 bilhão aos responsáveis.
