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Servidores da UnB deflagram greve contra a PEC 241

24 de Outubro de 2016, 12:20 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A PEC, que será votada esta semana, pretende ajustar as contas da União e, para isso, limita os gastos públicos por 20 anos e altera as regras de financiamento da saúde e da educação

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) paralisam suas atividades a partir desta segunda-feira. A greve, aprovada em assembleia na semana passada, é contra o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 241/16. Os servidores realizam também ato contra a PEC hoje, em frente ao Museu da República, às 16 horas.

Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) paralisam suas atividades a partir desta segunda-feira

Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) paralisam suas atividades a partir desta segunda-feira

A PEC, que será votada esta semana, pretende ajustar as contas da União e, para isso, limita os gastos públicos por 20 anos e altera as regras de financiamento da saúde e da educação. A medida prevê ainda um limite de despesas anual aos Três Poderes, Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub). A proposta fere os direitos dos trabalhadores e ameaça os direitos sociais. Para educação e saúde, a regra começa a valer em 2018. Usando o parâmetro de 2017. A mudança foi incluída no relatório feito pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), relator da proposta na Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

Greve

Para o coordenador do Sintfub Mauro Mendes o movimento de greve foi construído e é resultado da luta organizada dos trabalhadores e do Sintfub. “Já estivemos em várias plenárias trabalhando a proposta do indicativo de greve com os servidores. Vale ressaltar que essa greve é contra essa medida desastrosa do governo”, disse.

Mendes afirma ainda que o objetivo é mobilizar a categoria para buscar seus direitos. ”Não adianta só votar a greve e ficarem em seus departamentos. O momento de lutar é esse, não dá para ficar esperando os ataques implementados pelo governo”, ressaltou.

Mendes completa dizendo que “a discussão envolve a reforma da previdência e dos direitos trabalhistas, e vai atingir todos os servidores públicos e todos setores produtivos do nosso país”.

Para o coordenador geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Rogério Marzola, a proposta reduzirá as verbas da saúde e da educação.

– A PEC 241/16, arrebenta com os servidores públicos e a sociedade. A proposta é que em 20 anos. Todas as verbas da saúde, educação e saneamento básico só cresçam de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso na prática significa uma redução nos valores do Produto Interno Bruto (PIB). Que estão sendo gastos com a saúde e educação que já são precários – disse.

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Fonte: http://correiodobrasil.com.br/servidores-da-unb-deflagram-greve-contra-a-pec-241/

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