Sinatra, com a prosa rica e viciante de Kaplan, a história da ascensão de Frank Sinatra (1915-1998) para a fama, apresentava uma série de outros enredos
Por Redação, com ACS – de São Paulo
Quando James Kaplan publicou Frank: a voz, o primeiro volume de seu projeto sobre um dos personagens centrais da cultura popular do século XX, os admiradores do artista norte-americano sabiam que estavam diante de um empreendimento majestoso.

Com a prosa rica e viciante de Kaplan, a história da ascensão de Frank Sinatra (1915-1998) para a fama apresentava uma série de outros enredos: o nascimento da cultura de massas, a vida boêmia nos cassinos e nightclubs, o apogeu do rádio, o culto à celebridade.
Este segundo volume captura Frank Sinatra a partir da metade dos anos 1950, quando começou a se dividir entre os estúdios de gravação e os sets de filmagem, chegando até os anos da maturidade – quando os lapsos de memória no meio de uma canção pareciam anunciar seus melancólicos dias finais.
Sinatra, a voz
O alcance de sua voz e o magnetismo de sua personalidade ainda desafiam biógrafos e pesquisadores que reproduzem versões da história cheia de controvérsias que ele deixou e tentam entender o que foi aquilo que passou pelo mundo entre os dias 12 de dezembro de 1915, quando nasceu em Hoboken, como um milagre, e 12 de dezembro de 1998, dia em que os grandes olhos azuis se fecharam para sempre, em Los Angeles.
“Nenhuma voz ainda conseguiu ser maior; ninguém teve peito para escrever sozinho, como diz o pesquisador Zuza Homem de Mello, o songbook da música norte-americana como ele o fez. Em mais um esforço para entender o fenômeno do homem chamado de ‘Voz’, a editora Companhia das Letras lança nesta semana ‘Sinatra – O Chefão’, o segundo volume de um projeto biográfico monumental do autor James Kaplan, com 1176 páginas. E o Estado publica este especial, ‘Sinatra 100 anos’, com análises e reinterpretações de sua obra”, afirmam os críticos.