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Sobe número de casos suspeitos de microcefalia no Brasil

December 8, 2015 12:17 , von Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Por Redação, com ABr – de Brasília:

Cerca de 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros até o último sábado. Os números foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. Até o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação.

Pernambuco permanece como o estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).

Foram notificados ainda 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus zika, sendo sete no Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, um no Maranhão, dois na Bahia, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí. O ministério informou que os casos estão sendo investigados para confirmar a causa da morte.

Foram notificados ainda 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus zika
Foram notificados ainda 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus zika

O que é microcefalia?

É uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão considerado adequado. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação.

No dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.

Riscos

Segundo a infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Eliana Bicudo, já foi relatado na literatura médica que o Zika pode ser transmitido pelo leite materno e pelo esperma.

A transmissão mais conhecida deste vírus, que começou a circular fortemente no Brasil este ano, é pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor da dengue e da febre chikungunya.

Além de causar microcefalia, já está registrado na literatura médica que o zika também pode desencadear a síndrome de Síndrome de Guillain-Barré, que é uma reação autoimune do organismo, geralmente relacionada a infecção por alguns vírus ou bactéria.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas febre, olhos vermelhos, manchas vermelhas com coceira, dores no corpo acometem apenas cerca 20% dos infectados, os outros não percebem que foram contaminados com o vírus. “Aí é que está o perigo, você pode estar com uma doença silenciosa,que trás um risco alto para grávidas e pode transmití-la”, pontuou a especialista.

Para quem tem o quadro típico, o tratamento está baseado nos sintomas, com uso de paracetamol ou dipirona, assim como acontece com a dengue e com febre chikungunya. Normalmente, depois de no máximo sete dias o paciente está totalmente recuperado.

Segundo Eliana, uma grande dificuldade para saber se a microcefalia é em decorrência do vírus zika é que o vírus só circula no sangue por cerca de cinco a sete dias. “O médico pergunta e a mãe muitas vezes não lembra se teve o quadro, nem sabe se teve”.


Quelle: http://www.correiodobrasil.com.br/sobe-numero-de-casos-suspeitos-de-microcefalia-no-brasil/

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