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Somos 40, Michel Temer

septiembre 4, 2016 15:35 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Somos 40! Esta é a resposta das ruas à ridícula tentativa do presidente golpista Temer de reduzir o impacto das manifestações diárias contra o golpe do impeachment. Golpe parlamentar, como disse a presidenta Dilma desmontando a farsa do impeachment sem crime de responsabilidade

 

Por Val Carvalho – do Rio de Janeiro

 

Somos 40! Esta é a resposta das ruas à ridícula tentativa do presidente golpista Michel Temer de reduzir o impacto das manifestações diárias contra o golpe do impeachment. Golpe parlamentar, como disse a presidenta Dilma Rousseff desmontando a farsa do impedimento sem crime de responsabilidade.

Crescem as manifestações contra o presidente de facto, Michel Temer, em todo o país. No Centro de São Paulo, noite passada, foram mais de 5 mil manifestantes

Crescem as manifestações contra o presidente de facto, Michel Temer. No Centro de São Paulo, noite passada, bem mais de 40: 5 mil manifestantes

Dois fatos subsequentes provam a absoluta inconsistência do impeachment. Primeiro, a não aprovação da inabilitação política de Dilma. Segundo, a legalização pelo Congresso, apenas dois dias depois do impedimento, da flexibilização dos créditos suplementares, as chamadas “pedaladas”. Esses fatos atestam claramente que o processo foi mero pretexto para um golpe na presidenta Dilma.

O golpe parlamentar e midiático veio principalmente para atender três tipos convergentes de motivação política : a geopolítica norte-americana para retomar o controle da América Latina no contexto de seus conflitos com a Rússia e a China; os interesses do mercado financeiro e da burguesia para aumentar desenfreadamente seus lucros e a preocupação de deputados e senadores em acabar com a Operação Lava Jato.

Muito mais do que 40

A agenda econômica do golpe é altamente reacionária pois visa a privatização de tudo que possa ser privatizado, a extinção de direitos sociais e trabalhistas, o aumento da jornada de trabalho e a redução de salários, inclusive do salário mínimo, a redução do emprego, o arrocho dos aposentados e a mudança para pior no regime de aposentadoria. Ao mercado financeiro não interessa o trabalhador e seu emprego, mas unicamente o governo como o seu mais lucrativo “cliente”. O que busca e reduzir o governo do país a governo do e para o mercado financeiro.

A escalada da repressão e do arbítrio jurídico é a única via que o governo golpista tem para fazer esse verdadeiro “cavalo de pau” na política nacional e impor uma agenda econômica tão contrária aos interesses do povo e da nação brasileira. Por isso o país vive a triste transição do fim da tarde democrática para a noite escura de uma nova ditadura.

Mas essa ditadura que está nascendo com a escalada de repressão, contraditoriamente “levanta a bola” para a resistência democrática quando tenta se defender. Além de atestar a inocência da presidenta, a liberação de seus direitos políticos reforça a resistência democrática com mais uma liderança nacional, além de Lula. Enquanto temos agora Lula e Dilma a direita golpista continua sem nenhum grande líder nacional.

Por mais que tente, a Rede Globo nunca conseguirá transformar em realidade a miragem econômica que vende todos os dias. À medida que o povo for sentindo em seu bolso o que significa de fato esse impeachment de Dilma, vai engrossando as manifestações contra o golpe e exigindo Diretas-Já.

E de nada adiantará ao usurpador Temer dizer que somos “apenas 40”.

Val Carvalho é colunista do Correio do Brasil.

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Origen: http://www.correiodobrasil.com.br/somos-40/

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