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SP: detidos em protesto contra aumento de passagens são liberados

January 20, 2016 11:21 , by Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A maior concentração de manifestantes ocorreu na região central, onde a passeata partiu do cruzamento das avenidas Faria Lima e Rebouças

Por Redação, com ABr – de São Paulo/Brasília:

As quatro manifestações simultâneas de terça-feira, convocadas pelo movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa no transporte público coletivo na capital paulista,  terminou com cinco pessoas detidas. Dois rapazes estariam com martelo, máscaras, luvas e um estilingue na mochila. Eles foram ouvidos na delegacia e liberados em seguida. Outros três suspeitos foram liberados ainda no local.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) informou que os dois foram conduzidos no início do protesto pela Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam) ao 14º Distrito Policial (Pinheiros).

Segundo a secretaria, ao final do protesto, um pequeno grupo que saiu das proximidades da prefeitura tentou interditar a Avenida Ipiranga, próximo à Estação República do Metrô. A PM atirou bombas para liberar a via. Três pessoas foram detidas por atear fogo em lixeiras.

A maior concentração de manifestantes ocorreu na região central, onde a passeata partiu do cruzamento das avenidas Faria Lima e Rebouças. Uma parte dos manifestantes seguiu até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Nos dois trechos, a polícia contabilizou 1,2 mil manifestantes.

Outras duas manifestações, convocadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), seguiram da estação Itaquera do Metrô até a estação Patriarca, na Zona Leste, e da estação Capão Redondo do Metrô até a Ponte João Dias, na Zona Sul. O Passe Livre divulgou nas redes sociais que todos os atos de terça-feira reuniram 30 mil participantes.

O Passe Livre divulgou nas redes sociais que todos os atos de terça-feira reuniram 30 mil participantes
O Passe Livre divulgou nas redes sociais que todos os atos de terça-feira reuniram 30 mil participantes

Secretaria

Em nota, a secretaria criticou, no entanto, a falta de antecedência na divulgação do trajeto das passeatas. “Apesar de os manifestantes divulgarem o trajeto com poucas horas de antecedência, prejudicando a população, que fica sem saber qual destino tomar para retornar para casa, além de deixar as autoridades com menos tempo para reorganizar o trânsito e as linhas de ônibus, a mobilização da PM garantiu que os atos ocorressem sem grandes problemas.”

Nesta  quinta-feira, o MPL informou que haverá nova manifestação contra o aumento da tarifa, desta vez, saindo do Terminal Parque Dom Pedro II, no centro, com concentração às 17h.

Mato Grosso do Sul

Em torno de 200 famílias integrantes do movimento Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocupam desde o final da tarde de terça-feira o lado brasileiro de uma área que pertence à Usina Itaipu Binacional e atravessa a fronteira com o Paraguai, no município de Mundo Novo (MS).

O terreno fica a cerca de 240 km da usina hidrelétrica e abriga o Refúgio Ecológico de Maracaju, uma área de proteção ambiental que se espalha por ambos os países. As cerca de 700 pessoas acampadas ameaçam derrubar a mata caso um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não compareça ao local, segundo informou o próprio Incra.

A superintendência do Incra no Mato Grosso do Sul disse que enviou um representante para a região, mas ele só deve retornar nesta quarta-feira.

Os manifestantes chegaram a bloquear a BR-163 por uma hora e meia na manhã de terça-feira, mas liberaram a via após negociação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um grupo permanece acampado à beira da estrada, informou a PRF/MS.

Por meio de nota, a Itaipu Binacional informou “que está monitorando a situação do Refúgio Biológico de Maracaju”. Segundo a empresa, os manifestantes concordaram em se retirar da área após se reunirem com representantes da prefeitura de Mundo Novo, mas o Incra não confirmou a informação.

A liderança do movimento reivindica o assentamento das famílias e a reforma nas vias de acesso que levam a assentamentos já existentes na região, para poderem escoar a produção agrícola, segundo informou o Incra. Não foi possível entrar em contato com representantes do FNL.


Source: http://www.correiodobrasil.com.br/sp-detidos-em-protesto-contra-aumento-de-passagens-sao-liberados/

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