A sessão ocorria no Plenário Virtual e estava prestes a ser concluída. Até o meio da tarde, votaram por confirmar a liminar Kassio Nunes Marques; Cármen Lúcia; Flávio Dino; Cristiano Zanin; Dias Toffoli; Edson Fachin e André Mendonça. O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido e não participa do julgamento.
Por Redação – de Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira, pela rejeição de um recurso contra a decisão de negar um Habeas Corpus (HC) preventivo em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ordem original partiu do ministro Kassio Nunes Marques.

A sessão ocorria no Plenário Virtual e estava prestes a ser concluída. Até o meio da tarde, votaram por confirmar a liminar Kassio Nunes Marques; Cármen Lúcia; Flávio Dino; Cristiano Zanin; Dias Toffoli; Edson Fachin e André Mendonça. O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido e não participa do julgamento.
Inquérito
Ainda nesta sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, que visava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022, está “em via de conclusão”.
“Os depoimentos dos principais alvos foram colhidos e a investigação encontra-se em via de conclusão, o que reduz a possibilidade de interferências indevidas na persecução penal “, diz um trecho do parecer da PGR.
Liberado da prisão, nesta tarde, o ex-assessor de Bolsonaro coronel Marcelo Câmara foi preso em 8 de fevereiro por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, no âmbito da operação ‘Tempus Veritatis’ da PF. Uma semana após a prisão, a defesa de Câmara solicitou sua soltura, mas o pedido foi inicialmente negado por Moraes.
O ex-assessor de Bolsonaro também é suspeito de participar do “monitoramento do itinerário, deslocamento e localização” do ministro Moraes, com objetivo de captura e detenção se o golpe de Estado fosse adiante.