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TCU libera apenas três firmas na competição em obras de estatais

23 de Março de 2017, 14:43 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Com o avanço das investigações da força-tarefa da Lava-Jato na área das estatais, segundo o delegado federal Jairo Souza da Silva, que tomou posse nesta tarde, haverá um reforço nas equipes policiais

 
Por Redação – de Brasília e Rio de Janeiro

 

O quadro jurídico se agrava para as empresas envolvidas nos processos gerados pela Operação Lava Jato. O Tribunal  de Contas da União (TCU) restringiu a apenas três o numero de competidores pelas grandes obras nacionais. Em decisão publicada, nesta quinta-feira, o Tribunal reduziu a concorrência no mercado brasileiro de engenharia, destroçado pelas investigações, às construtoras Noberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Apenas estas estão aptas a participar de licitações públicas.

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Empreiteiras como a Queiroz Galvão, Techint e UTC foram declaradas inidôneas e, a partir de agora, ficam impedidas de firmar contratos com governos e instituições públicas das três esferas de poder, pelos próximos cinco anos. Segundo a determinação do TCU, a Controladoria-Geral da União não firmou acordos de leniência com as empresas agora declaradas inidôneas.

As empresas declaradas inidôneas poderão recorrer da determinação legal. Um ministro do TCU será sorteado para relatar o recurso e poderá conceder ou não efeito suspensivo para a decisão proferida no Plenário do Tribunal, na noite passada.

Os advogados das empreiteiras discursaram no plenário do TCU contra a declaração de inidoneidade. Antes da decisão ser proferida, disseram que ali estava se decretando a “pena de morte” para estas empresas. Floriano Azevedo Neto, representante da Queiroz Galvão, disse que a punição não se baseava em “provas condizentes”.

Mais efetivo

Com o avanço das investigações da força-tarefa da Lava-Jato no Estado do Rio, segundo o delegado federal Jairo Souza da Silva, que tomou posse nesta tarde, na sede da PF, em solenidade na Praça Mauá, Centro da Cidade, haverá um reforço nas equipes policiais. O apoio vai além dos desdobramentos da Operação Calicute, durante a qual foi preso o ex-governador Sérgio Cabral, acusado de ser o chefe de uma organização criminosa. O novo superintendente da PF garante que há outras frentes estão sendo abertas pelos investigadores.

Na solenidade, esteve presente o delegado Leandro Daiello, diretor geral da corporação.

— O que posso dizer é que a Lava-Jato no Estado do Rio vai crescer, receberá um incremento, muito por conta do que virá pela frente — adiantou a jornalistas um agente federal, que preferiu o anonimato.

Outras autoridades de segurança, do Judiciário e do Ministério Público também compareceram à posse. O núcleo da Lava Jato no Estado conta com três delegados, número que tende a crescer. O novo chefe da PF no Rio também espera reforços nas equipes de agentes e peritos criminais.

Quatro núcleos atuam no combate aos esquemas de corrupção descobertos durante a gestão do PMDB. O núcleo econômico era controlado por um cartel de empreiteiras, que cuidavam do dinheiro. O núcleo político, segundo a polícia, era liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral, que ficava responsável por essas articulações.

Além daqueles envolvidos, o esquema também contava com o grupo responsável pela pela administração. São responsáveis apontados Wilson Carlos e Hudson Braga. Além do núcleo operacional, do qual faziam parte Carlos Miranda, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Garcia e José Orlando Rabelo.

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Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/tcu-libera-tres-firmas-competicao-obras-estatais/

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