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Temer tem dificuldade para escolher próximo ajudante na Justiça

February 22, 2017 15:31 , par Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Um dos nomes cotados para a recém-criada secretaria de Segurança, no Ministério da Justiça, o ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame também disse “não” a Temer

 

Por Redação – de Brasília

 

Após uma série de negativas aos convites do presidente de facto, Michel Temer, para completar a vaga deixada por Alexandre Moraes, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na pasta da Justiça, aumenta a pressão dos partidos que integram a base aliada. PSDB e PMDB disputam o cargo.

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame

Ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame declinou do convite de Temer para uma secretaria no Ministério da Justiça

Um dos nomes cotados para a recém-criada secretaria de Segurança, no Ministério da Justiça, o ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame também disse “não” a Temer. Ele afirma que não quer exercer nenhum cargo público até o fim de 2018, mantendo-se na iniciativa privada, com consultorias e palestras, conforme noticiou o colunista Ancelmo Gois, de um dos jornais conservadores cariocas.

— Sempre fico lisonjeado com a lembrança do meu nome, mas já tenho compromissos assumidos — rejeitou.

Questões éticas

Além de Beltrame, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso, também cotado para assumir o Ministério da Justiça, rejeitou o convite. O magistrado foi indicado pelo PSDB, que apoia a gestão Temer, era uma das opções aprovadas pelas forças de extrema direita que integram o governo.

Velloso, que já havia demonstrado interesse em assumir o cargo, abriu mão do convite após consultar seus familiares e alegou impedimentos de ordem ética para isso. Com mais essa recusa, Temer voltou a trabalha com a opção de José Bonifácio de Andrada, vice-procurador-geral da República.

Indefinição

Assim, a nomeação para o Ministério da Justiça continua indefinida. O subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, também foi cotado para a pasta. Mas teria sido descartado em seguida. Ajudantes de Temer disseram a jornalistas que se trata de um advogado brilhante, mas ainda muito jovem para a função.

Principal assessor jurídico da Presidência da República, Rocha contava com apoio de ministros peemedebistas. Ele contaria, ainda, com os votos de alguns deputados do PMDB. Ele já advogou para o presidente cassado da Câmara, Eduardo Cunha. Também, para a direção do partido; além de ter boa relação com parlamentares. O nome de Rocha cresceu depois que Cunha encaminhou à Justiça uma lista de perguntas. Algumas delas poderiam implicar Temer na Lava Jato.

Em conversas com seus assessores, Temer tem dito que gostaria de um nome “de peso” para o Ministério da Justiça. O peemedebista teria conversado, segundo a mídia conservadora, “com conselheiros jurídicos em São Paulo”. Ele tenta achar uma solução para o cargo, sem titular desde o dia 7 deste mês. Alexandre de Moraes se licenciou para defender sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) junto aos senadores”.

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Source : http://www.correiodobrasil.com.br/temer-tem-dificuldade-para-escolher-proximo-ajudante-na-justica/

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