A passagem do furacão deixou mais de 3 milhões de pessoas sem energia elétrica na Flórida, segundo o site Power Outage, que reúne informações oficiais dos fornecedores de eletricidade nos EUA.
Por Redação, com CartaCapital – de Washington
Autoridades da localidade de St. Lucie County, no Estado da Flórida, nos Estados Unidos, informaram que a passagem do furacão Milton, entre quarta e quinta-feira, causou ao menos quatro mortes. No entanto, o governador Ron DeSantis afirma que o Estado prevê mais vítimas.
Homem verifica os estragos do furacão na casa onde vive, na localidade e Fort Myers, no Estado da FlóridaO xerife (chefe de polícia) de St. Lucie County, Keith Pearson, informou que não é possível, ainda, confirmar o total de mortes e pessoas feridas. Agentes estão visitando as casas da região para identificar as condições dos moradores.
Pearson classificou o furacão como “um evento climático como nenhum outro” na região.
A passagem do furacão deixou mais de 3 milhões de pessoas sem energia elétrica na Flórida, segundo o site Power Outage, que reúne informações oficiais dos fornecedores de eletricidade nos EUA.
Cerca de 11 milhões de pessoas correm risco de inundações repentinas, e um número recorde de tornados causou danos generalizados.
Segundo a rede NBC, Milton tocou o solo da Flórida por volta das 20h30 de quarta-feira, pelo horário local (21h30 de Brasília), como um furacão de categoria 3 (em escala que vai até 5, quanto maior o número, maior a força dos ventos).
O furacão perdeu força
Com o passar das horas, o furacão perdeu força e, por volta de 5h locais (6h de Brasília), estava classificado como nível 1, o mais baixo. Ainda assim, há possibilidade de ventos de até 150 km/h.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês) informou que pelo menos cinco tornados foram formados durante a passagem do furacão, atingindo diversas regiões da Flórida, ainda sem estimativas sobre os reais prejuízos.
Ainda na quarta-feira, o presidente Joe Biden disse que enviou milhares de agentes federais para áreas afetadas pela tempestade, incluindo mais de mil membros da Guarda Costeira.