Ações civis que contestam a medida pediram às cortes que emitam medidas cautelares para impedir a aplicação do decreto presidencial até a resolução definitiva do litígio
Por Redação, com Reuters – de Washington:
Tribunais dos Estados norte-americanos do Havaí e de Maryland podem decidir nesta quarta-feira o destino imediato de um decreto revisado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com novas restrições de viagem previstas para entrar em vigor no primeiro minuto da quinta-feira.

Presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante reunião sobre a Suprema Corte na Casa Branca, em Washington
Ações civis que contestam a medida pediram às cortes que emitam medidas cautelares para impedir a aplicação do decreto presidencial até a resolução definitiva do litígio.
O novo decreto, que barra temporariamente a entrada da maioria dos refugiados. Além de cidadãos de seis países de maioria muçulmana, foi assinado por Trump em 6 de março, 10 dias antes de entrar em vigor.
A medida substituiu um decreto anterior e mais abrangente. Assinado uma semana após a posse do líder em 20 de janeiro. A medida original barrava cidadãos de sete países. Além da maioria dos refugiados, e foi aplicada imediatamente. Provocando caos e protestos em aeroportos do país e de todo o mundo, até ser derrubada na Justiça.
Decreto
Estados e grupos de direitos civis entraram com mais de duas dúzias de ações civis contra o decreto inicial. Argumentando que ele discriminava muçulmanos e violava a Constituição dos EUA.
No mês passado, em resposta a uma ação de Washington, um juiz federal de Seattle bloqueou o primeiro decreto nacionalmente. Decisão que foi confirmada por um tribunal de apelações.
O governo Trump fez alterações na tentativa de acomodar as preocupações dos juízes, mas os Estados e grupos de direitos civis voltaram às cortes afirmando que o novo decreto não resolveu os problemas e deveria ser freado.
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