Bem disse Simon Bolívar: “Maldito o soldado que aponta sua arma contra seu povo!”. Não se conscientizaram que, em seu golpe, o punhado de servis aos EUA usaram contra nós as armas que eram nossas.
Por Maria Fernanda Arruda – do Foz do Iguaçu, PR
Não há muito foi publicado nos espaços sociais a palavra de magistrado da Finlândia que deplorava os abusos dos togados brasileiros em sua permanente sanha de roubo ao Erário, em causa própria; a ponto de disporem de riqueza funcional de príncipes pelas mordomias que se auto outorgam.
E para nos dar a dimensão do absurdo que suportamos, argumentou que em seu país isso jamais poderia ocorrer porque a sociedade não suportaria. Essa é a dimensão dos valores que nos separam. Aqui a escola de submissão gerida pelos EUA formou uma massa de beócios que tudo aceita e permite aos capatazes do senhor da gleba.
Juízes e demais togados assumiram (para seu proveito individual), a postura dos que portam chibata com consentimento do patrão a quem lambem para perpetuação da espécie e, sempre que possível, encaixando seus descendentes ou afins no mesmo leito sujo que o patrão lhes cede.
Educação
Porém, infelizmente, não é essa a única anomalia vergonhosa! Em dias que nefastos empresários pregavam pelo golpe dos larápios dos nossos votos; com auxilio e força dos mesmo togados, vimos uma corrente, ainda que diminuta, jogando propaganda de militares! Pasmem! militares!
Como se fossem analfabetos ou que nunca tivessem lido sobre a sombria presença e existência dessa raça. Não se mostram capazes de saber ou lembrar a História suja em que figuraram com seus crimes. Não tem noção do espírito que justifica a existência desse chamado ‘mal necessário’.
Bem disse Simon Bolívar: “Maldito o soldado que aponta sua arma contra seu povo!”. Não se conscientizaram que, em seu golpe, o punhado de servis aos EUA usaram contra nós as armas que eram nossas e estavam sob sua custódia de fieis depositários, a mando do inimigo.
Estamos muito atrasados culturalmente; precisamos de mais, muito mais educação para termos um país que não nos envergonhe!!! E isso só decorrerá da educação que todos receberem.
A qualidade deve vir do conteúdo, esse que hoje envergonha a todos.
Maria Fernanda Arruda é escritora e colunista do Correio do Brasil.
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