O técnico português explicou ter alertado seus jogadores sobre a ameaça representada pelo ataque veloz e surpreendente do Leicester
Por Redação, com Reuters – de Londres:
José Mourinho identificou os problemas dos dois lados do campo que o levaram a falar em “traição” depois de ver o campeão inglês Chelsea sofrer sua nona derrota no Campeonato Inglês diante do Leicester City na segunda-feira.
Sob pressão, o técnico português explicou ter alertado seus jogadores sobre a ameaça representada pelo ataque veloz e surpreendente do Leicester.
– Trabalhei quatro dias nesta partida – disse ele no site do Chelsea (www.chelseafc.com). “Preparei tudo relacionado ao adversário. Identifiquei quatro movimentos nos quais eles marcaram quase todos seus gols.”
– Meus jogadores receberam todas essas informações e todo o treinamento nos últimos três dias. Nos quatro tipos de situação que identifiquei, sofremos o primeiro e o segundo gols – disse.
– Acho que eles ouviram e que são bons o suficiente, mas os erros aconteceram.
Mourinho afirmou que o Chelsea também teve um problema com o número de gols que seus atacantes têm feito.
– Quando cometemos erros defensivos, somos punidos, porque não marcamos gols suficientes – declarou. “O time paga pelo número de gols que nossos atacantes não estão fazendo.”
O treinador, porém, ficou animado com a garra mostrada nos 30 minutos finais, quando, perdendo de 2 a 0, seu time lutou para devolver um gol.
– Eles tentaram, deram tudo que tinham, marcaram um gol, e poderiam ter marcado mais, opinou.
Caso contra Messi
Um tribunal de Barcelona arquivou na segunda-feira um caso contra Lionel Messi, atacante do Barcelona, por suposta fraude fiscal em partidas beneficentes realizadas em 2012 e 2013 nas Américas.
– Não constando indícios de fraudes contra a Fazenda Pública por parte de Lionel Messi e/ou da Fundação Leo Messi, procede conceder a sobrestamento provisional do caso por tais fatos ao não ter resultado devidamente justificado sua perpetração – disse a juíza no auto, ao qual a Reuters teve acesso.
A investigação procurava descobrir se o jogador, ou sua fundação beneficente, deixou de pagar o fisco por seis jogos de uma série de sete, dos quais um foi cancelado.
A juíza decidiu interromper o caso depois de tomar o depoimento do empresário argentino Guillermo Javier Marín, que se encarregou da realização dos encontros através da sociedade Imagen Deportiva.
O empresário declarou que a realização das partidas, denominadas “A Batalha das Estrelas” ou “Messi e Seus Amigos Vs O Resto do Mundo”, deram prejuízos à organização por esta ter tido que adiantar dinheiro e só mais tarde receber dos promotores locais, o que a obrigou a assumir gastos elevados com pessoal e segurança, entre outros.
– Daí se conclui que o testemunho precisou que as partidas mencionadas, na realidade, ocasionaram uma perda econômica – afirmou a juíza.
O auto acrescentou que não foi possível determinar se os jogos deram algum lucro à fundação de Messi.