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Fifa: comitê de ética prorroga suspensão de Valcke

6 de Janeiro de 2016, 12:56 , por Esportes – Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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O dirigente francês nega qualquer irregularidade no caso, mais uma entre as dezenas de denúncias que abalaram a entidade máxima do futebol

Por Redação, com Reuters – de Zurique:

O órgão de controle de ética da Fifa prorrogou a suspensão do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, de todas as atividades relacionadas ao futebol, enquanto se prepara para proferir uma decisão sobre as denúncias de corrupção envolvendo a venda de ingressos para a Copa do Mundo.

O dirigente francês nega qualquer irregularidade no caso, mais uma entre as dezenas de denúncias que abalaram a entidade máxima do futebol mundial, envolvida em seu pior escândalo de corrupção da história.

Investigadores trabalhando para o comitê de ética recomendaram na terça-feira que Valcke seja banido por nove anos e multado em 100 mil francos suíços (US$ 98.990,30).

O comitê disse em um comunicado, nesta quarta-feira, que seu juiz principal, Hans-Joachim Eckert, suspendeu Valcke por mais 45 dias, à espera de um julgamento final, após o vencimento de um afastamento anterior de 90 dias. Valcke também foi colocado em licença indefinida pela Fifa, em setembro.

A alegação contra Valcke é proveniente de uma declaração do jogador de futebol israelense Benny Alon, que numa coletiva de imprensa em setembro, em Zurique, disse ter concordado, em 2013, em fazer pagamentos em dinheiro a Valcke em troca de ingressos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Ele disse que o plano era então vender os ingressos a torcedores com ágio e dividir o lucro com Valcke, que era o braço direito do presidente afastado da Fifa, Joseph Blatter.

Alon afirmou que o acordo não seguiu adiante e ele nunca chegou a entregar o dinheiro a Valcke.

Blatter foi banido de qualquer envolvimento com o futebol por oito anos devido a outras acusações de irregularidades.

Quarenta e uma pessoas e entidades esportivas, incluindo autoridades de alto escalão da Fifa, foram indiciadas por promotores dos EUA por crimes como corrupção, fraude e lavagem de dinheiro.

O órgão de controle de ética da Fifa prorrogou a suspensão do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke
O órgão de controle de ética da Fifa prorrogou a suspensão do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke

Del Nero retorna ao comando

Marco Polo Del Nero retornou ao comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na terça-feira, pouco mais de um mês após se licenciar da presidência da entidade em meio a acusação de envolvimento em esquema de corrupção investigado pela Justiça dos Estados Unidos.

Del Nero havia se licenciado do cargo em 3 de dezembro, dia em que autoridades norte-americanas informaram que o dirigente estava entre dezenas de indiciados por suspeita de envolvimento em esquema de recebimento de propina em negociações para venda de direitos de marketing de torneios de futebol.

Marcus Antônio Vicente, vice-presidente da CBF apontado por Del Nero para substituí-lo interinamente durante sua licença, anunciou na terça-feira que estava deixando o posto.

– Cumpri a minha missão como interino na CBF. Estava combinado com o presidente licenciado Marco Polo Del Nero que eu ficaria até na terça-feira – disse o dirigente em vídeo publicado no site da confederação.

Em nota, a CBF acrescentou: “Com a saída de Vicente, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, retoma as atividades”.

Assim como Del Nero, o ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira e José Maria Marin também foram indiciados pela Justiça dos EUA. Marin atualmente cumpre prisão domicilar em Nova York, após ser extradidato pela Suíça a pedido da Justiça norte-americana.

Presidente da Concacaf

Alfredo Hawit, presidente em exercício da entidade responsável pelo futebol nas Américas do Norte e Central e no Caribe, e um dos vice-presidentes da Fifa, concordou em ser extraditado aos Estados Unidos para enfrentar acusações criminais, disseram autoridades suíças nesta quarta-feira.

– O Escritório da Procuradoria dos Estados Unidos para o distrito de Nova York o acusa de ter recebido propinas que totalizam milhões de dólares em ligação à venda de direitos de marketing de torneios de futebol na América Latina para várias firmas de marketing esportivo – informou a Justiça Federal suíça em comunicado.

Hawit, hondurenho, foi preso em Zurique em dezembro e está entre as dezenas de pessoas acusadas de receber propina e lavagem de dinheiro.

Também foram indiciados o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e os ex-presidentes da entidade Ricardo Teixeira e José Maria Marin, que atualmente cumpre prisão domiciliar nos EUA.

 

 


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/fifa-comite-de-etica-prorroga-suspensao-de-valcke/

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