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Fifa: Suíça autoriza extradição de ex-dirigente da Conmebol ao Uruguai

18 de Dezembro de 2015, 11:47 , por Jornal Correio do Brasil » Esportes Arquivo | Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Figueredo se encontra detido em Zurique junto a outros dirigentes que fazem parte da investigação sobre corrupção na Fifa

Por Redação, com Reuters – de Zurique:

A Justiça da Suíça autorizou a extradição ao Uruguai do ex-presidente da Conmebol e dirigente da Fifa Eugenio Figueredo para ser julgado no país, onde possui uma investigação aberta por lavagem de dinheiro, disse uma fonte à agência inglesa de notícias Reuters nesta sexta-feira.

Figueredo se encontra detido em Zurique junto a outros dirigentes que fazem parte da investigação sobre corrupção na Fifa.

– A Suíça autorizou a extradição de Figueredo ao Uruguai em vez dos Estados Unidos. A Justiça uruguaia tem até 30 de dezembro para levá-lo ao país – disse a fonte vinculada ao caso, em condição de anonimato.

O ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso na Suíça em etapa anterior do inquérito dos EUA sobre corrupção no futebol, já foi extraditado para enfrentar julgamento na Justiça norte-americana.

Também foram indiciados pelas autoridades dos EUA por suposto envolvimento no mesmo esquema de corrupção o presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira. Ambos, no entanto, permanecem em liberdade.

A Justiça suíça autorizou a extradição ao Uruguai do ex-presidente da Conmebol e dirigente da Fifa Eugenio Figueredo para ser julgado no país
A Justiça suíça autorizou a extradição ao Uruguai do ex-presidente da Conmebol e dirigente da Fifa Eugenio Figueredo para ser julgado no país

Blatter apresenta defesa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que está suspenso, apresentou sua defesa ao comitê de ética da entidade na quinta-feira, argumentando que ele se comportou corretamente, disse seu advogado norte-americano.

Blatter está sob investigação na Suíça sob suspeita de má gestão e desvio de fundos na Fifa, entidade máxima do futebol mundial, que também está no centro de um enorme escândalo de corrupção investigado pelo FBI. Ele nega qualquer irregularidade.

– O presidente Blatter aguarda com expectativa uma decisão a seu favor, porque a prova exige isso – afirmou Richard Cullen, do escritório jurídico sediado em Nova York McGuireWoods, em um comunicado enviado por e-mail.

– A evidência demonstra que o presidente Blatter se comportou corretamente e, certamente, não violou o código de ética da Fifa. Esta investigação deve ser encerrada e a suspensão, retirada.

Blatter foi suspenso em 8 de outubro de toda atividade relacionada com o futebol por 90 dias junto com o presidente da Uefa, Michel Platini, enquanto se aguarda uma investigação completa sobre sua conduta.

Acordo de fiança

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin está tendo problemas para pagar parte de uma fiança de US$ 15 milhões que ele acordou em troca de permanecer fora da prisão, aguardando julgamento das acusações que surgiram das investigações dos Estados Unidos sobre a corrupção na Fifa.

Marin, de 83 anos, se declarou inocente das acusações relacionadas a propinas e foi liberado da prisão no mês passado, depois de se comprometer com bens que incluem US$ 1 milhão em dinheiro e um financiamento do seu apartamento de US$ 3,5 milhões em Manhattan, de acordo com registros judiciais.

No entanto, Marin não tem conseguido obter uma outra parte do pacote, um título de garantia no valor de 2 milhões de dólares, afirmaram promotores e um dos advogados de Marin numa sessão da corte no Brooklin, em Nova York, na última quarta-feira.

Marin recebeu a permissão de permanecer sob prisão domiciliar por pelo menos mais um mês, enquanto os seus advogados tentam obter o título ou encontram uma outra maneira de satisfazer os promotores. O juiz Raymon Dearie estabeleceu como prazo o dia 15 de janeiro.

Promotores norte-americanos indiciaram 41 pessoas e entidades numa investigação sobre corrupção no futebol mundial, derrubando o comando da Fifa e de federações em boa parte das Américas.

Marin foi preso em maio numa ação num hotel de luxo de Zurique e concordou em outubro com a extradição da Suíça.

Ele tem tentado encontrar um fiador nos EUA para emitir o título com base nos bens no Brasil, mas até agora não teve sucesso, disse o seu advogado Charles Stillman no tribunal.

Os promotores não querem esperar mais, declarou um deles, Samuel Nitze.

Autoridades norte-americanas acusam Marin de ser um dos vários dirigentes do futebol que receberiam milhões de dólares em propinas em troca de direitos de transmissão de torneios regionais. Pelo menos US$ 40 milhões haviam sido pagos quando as acusações foram divulgadas, segundo os promotores.

 

 

 


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/fifa-suica-autoriza-extradicao-de-ex-dirigente-da-conmebol-ao-uruguai/

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