O incidente custou a vaga irlandesa nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, já que a equipe terminou a competição atrás da Espanha
Por Redação, com agências internacionais – de Zurique/Brasília:
A Irlanda irá perder as provas de salto por equipe do hipismo nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, após a Corte Arbritral do Esporte (CAS) rejeitar nesta segunda-feira uma reclamação sobre um bizarro incidente no campeonato europeu, em agosto.
O cavaleiro irlandês Cian O’Connor seguia para uma volta sem erros quando aparentou ser distraído por um membro da equipe, que corria pela arena durante o evento em Aachen, que também contava como classificatória olímpica.
Imagens da TV mostraram um membro da equipe, usando uma camisa amarela, correndo pelo caminho de O’Connor e pulando em um canteiro de flores. O cavalo do irlandês derrubou o obstáculo seguinte.
O incidente custou a vaga irlandesa nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, já que a equipe terminou a competição atrás da Espanha e fora das vagas olímpicas. Caso O’Connor não tivesse perdido pontos, as posições seriam contrárias.
A Irlanda já apelou contra o resultado, que foi rejeitado pela Federação Rupestre Internacional.
A CAS não deu razões para a decisão.
– O painel da CAS emitiu sua decisão nesta segunda-feira, sem a base, que será divulgada nas próximas semanas – informou a CAS em comunicado.
Eventos-teste
Os Correios aproveitaram os 20 eventos-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para se preparar para as Olimpíadas. O saldo da operação logística nessa preparação ganhou medalhas. A empresa foi testada no seu planejamento e desempenho, realizando a armazenagem, transporte, distribuição e logística dos materiais esportivos, eletrônicos e utensílios. Foi um breve ensaio para a megaoperação.
– Serão 30 milhões de itens armazenados e entregues para preparar e montar os palcos por onde passarão quase 15 mil atletas de 205 países, em quatro regiões do Rio de Janeiro”, explica o presidente dos Correios, Giovanni Queiroz. “Mas estamos preparados para realizar os Jogos Rio 2016, considerado o maior evento esportivo do planeta – afirma Queiroz.
Ao todo, para os Jogos, serão mais de 17 mil entregas, um milhão de encomendas, 980 mil partes de equipamentos esportivos, 120 mil cadeiras, 30 mil camas, 30 mil colchões, 25 mil mesas, 18 mil sofás, 36 mil bagagens de atletas e 300 quilômetros de barreiras (alambrado), para citar alguns exemplos da complexidade da operação.
A área total de armazenagem é de 100 mil metros quadrados, divididos em três centros logísticos, dois em Duque de Caxias e um na Barra da Tijuca, o equivalente a 12 campos de futebol. Mais de duas mil pessoas estarão envolvidas com a operação por parte dos Correios. Serão utilizados cerca de 170 caminhões e dois mil equipamentos de movimentação (paleteiras, empilhadeiras, trator, guindaste e outros).
Os Correios foram selecionados em um processo de concorrência internacional e repetem a experiência da operação logística dos Jogos Pan Americanos de 2007 do Rio de Janeiro, quando ficaram encarregados de todo o transporte e montagem da estrutura da competição. Foi a primeira vez no mundo em que uma empresa de correios realizou uma atividade do tipo.
Selos
Os Correios lançaram, durante o último evento-teste de 2015, mais uma série de selos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. As estrelas são os mascotes Vinícius e Tom. As peças têm aplicação de relevo seco nos desenhos e nas inscrições em braile. A tiragem é de 150 mil blocos de cada mascote a R$ 3,25 cada selo.
Também foi apresentada a terceira e última emissão especial de modalidades dos Jogos. Onze esportes estão representados: tênis, natação paralímpica, hóquei sobre grama, hipismo, vôlei de praia, vela, ginástica, tiro esportivo, pentatlo moderno, judô e atletismo. A tiragem é de 3,75 milhões de selos a R$ 1,40 cada. As peças podem ser adquiridas nas agências dos Correios, na loja virtual e na Central de Vendas a Distância (centralvendas@correios.com.br).