Por Redação, com Reuters – de Tóquio:
O arquiteto japonês Kengo Kuma venceu nesta terça-feira uma competição para criar o principal estádio das Olimpíadas de 2020 em Tóquio, depois que uma disparada nos custos obrigou os organizadores a descartarem o plano futurista original.
O projeto vencedor, apresentado por um consórcio liderado pela Taisei Corp , irá custar US$ 1,23 bilhão, portanto menos que os estimados US$ 2,1 bilhões do polêmico conceito de Zaha Hadid, que foi abandonado em julho.
Kuma é famoso por misturar o estilo japonês tradicional com elementos modernos, e seu projeto para o Novo Estádio Nacional incorpora madeira e beirais em camadas.
– Acho que o projeto escolhido cumpre as condições necessárias, como conceito básico, construção e custo – disse o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ao anunciar o vencedor.
– Quero que sejam feitos todos os esforços para que o novo estádio incorpore as melhores (instalações) no quesito acessibilidade e uma ‘japonesidade’, e para que seja um estádio que empolgue pessoas de todo o mundo e um legado do qual a próxima geração possa se orgulhar.
Rio 2016
O time brasileiro de vela quer manter a tradição da modalidade de conquistar medalhas em Jogos Olímpicos e aposta na mescla entre veteranos e jovens para atingir o objetivo no Rio de Janeiro em 2016.
A equipe com 15 atletas de nove classes diferentes foi apresentada na segunda-feira no Morro da Urca, que tem vista para a Baía de Guanabara, local onde serão realizadas as provas no ano que vem.
O coordenador da equipe brasileira, o medalhista em cinco edições de Jogos Torben Grael, se mostrou otimista com a possibilidade de medalhas.
– Temos que ter calma e cautela, manter o nível de preparação, mas temos um time com muito potencial misturando jovens com veteranos – declarou ele a jornalistas.
A vela brasileira já garantiu 17 medalhas olímpicas, sendo seis de ouro, apesar de o Brasil ser conhecido no mundo como o país do futebol. “Somos o país de muitas cores, raças, estilos e esportes”, destacou Robert Scheidt, bicampeão olímpico e dono de um total de cinco pódios nos Jogos.
Scheidt acredita que a disputa em casa é um estímulo a mais para jovens e também para os mais experientes do time brasileiro.
– Acho que talvez esse seja o time brasileiro com mais chances de medalhas em classes diferentes. Isso é garantia que a vela vai ter sequência e não podemos depender só dos veteranos – disse ele. “Será um momento muito especial e se não fosse no Brasil talvez não tivesse feito tanto esforço para me classificar.”
Se Scheidt, de 42 anos, é o veterano do grupo com um longo currículo e respeito internacional, jovens como Martine Grael e Kahena Kunze buscam em 2016 seu primeiro triunfo olímpico. Elas foram campeãs mundiais na classe 48er FX em 2014.
– Teremos que continuar mantendo o alto nível para tentar o pódio em 2016 – resumiu Martine, filha de Torben Grael.