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Jogos Olímpicos: zika não é uma ameaça, diz médico de delegação alemã

10 de Fevereiro de 2016, 13:18 , por Esportes – Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Não há vacina nem tratamento para o zika, por isso o combate ao surto se resume à erradicação das populações e dos focos de proliferação dos mosquitos

Por Redação, com Reuters – de Berlim/Los Angeles:

 

A epidemia de zika vírus no Brasil precisa ser monitorada, mas não é uma ameaça à Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, disse o principal médico da delegação olímpica alemã nesta quarta-feira.

Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou à agência inglesa de notícias Reuters, entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos.

– Tirando o fato de que os atletas decidem por si mesmos, e com toda a liberdade, se irão ou não competir, deve-se agora acompanhar os desdobramentos (do vírus) com muita atenção – afirmou.

Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos
Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos

O vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, disseminado no Brasil e que vem sendo ligado a casos de microcefalia, uma má-formação cerebral, está causando alerta mundial desde que se alastrou para além das Américas e desperta preocupações entre autoridades esportivas de todo o globo no momento em que as delegações se preparam para a Rio 2016, entre os dias 5 e 21 de agosto.

Na terça-feira o Quênia causou alvoroço quando o presidente de seu Comitê Olímpico Nacional, Kipchoge Keino, afirmou que sua delegação pode boicotar os Jogos por causa do zika, mas mais tarde autoridades disseram ser prematuro determinar o impacto do vírus.

No início desta quarta-feira, Toni Minichiello, treinador da atual campeã do heptatlo, a britânica Jessica Ennis-Hill, afirmou que a Grã-Bretanha deveria retirar seu campo de treinamento para as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 do Brasil e que não irá incentivar sua atleta a defender o título.

Não há vacina nem tratamento para o zika, por isso o combate ao surto se resume à erradicação das populações e dos focos de proliferação dos mosquitos e à prevenção de infecções.

Golfistas

Os líderes do golfe masculino dizem que não vão permitir que os temores sobre o zika vírus os afastem do Brasil justamente quando sua modalidade retorna aos Jogos Olímpicos, após uma ausência de mais de um século.

A propagação do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está se espalhando por toda a América Latina e tem preocupado alguns atletas que estão se preparando para os Jogos, no Rio de Janeiro, em agosto.

O Comitê Olímpico dos EUA disse às federações esportivas do país que atletas e representantes das delegações que tiverem preocupações por questão de saúde devem considerar não participar dos Jogos.

Mas golfistas entrevistados pela Reuters em eventos na semana passada disseram não estar preocupados com a situação, juntando-se a personalidades de outros esportes que disseram que ainda estão entusiasmados para vir.

– Temos viajado por todo o mundo para jogar golfe – disse o americano Brandt Snedeker, número  14 do ranking mundial, durante o PGA Tour da semana passada (Phoenix Open).

– Estamos acostumados a enfrentar climas e locais diferentes, com diferentes preocupações, seja o zika vírus ou o que quer que seja. Por isso sabemos dos perigos quando viajamos.

 


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/jogos-olimpicos-zika-nao-e-uma-ameaca-diz-medico-de-delegacao-alema/

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