Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O dólar avançava 1,5% e era negociado perto de R$ 3,90 no início dos negócios desta segunda-feira, pressionado pelo quadro de intensas turbulências políticas no Brasil em um dia que deve ser marcado por volatilidade em função da briga pela formação da Ptax de novembro.
Às 9:20, o dólar avançava 1,51%, a R$ 3,8811 na venda, após subir mais de 2% e atingir R$ 3,9141 na máxima da sessão. Na semana passada, a moeda norte-americana marcou o maior avanço semanal desde o início de setembro.
Entre os focos de pressão sobre o câmbio, operadores citavam a manutenção da prisão do ex-presidente do BTG Pactual, André Esteves, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a votação da nova meta de primário no Congresso, marcada para terça-feira, e novas denúncias contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com potencial para alimentar ainda mais os atritos entre o Legislativo e o Executivo.
O Banco Central fará nesta tarde leilão de venda de até US$ 2,75 bilhões com compromisso de recompra com fim de rolar as linhas que vencem em dezembro. Além disso, também dará início, na terça-feira, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, sinalizando que deve repor integralmente os contratos equivalentes a venda futura de dólares.