Mesmo com a queda, é esperada uma produção recorde de soja (101,5 milhões de toneladas), a principal lavoura de grãos do país
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá ficar em 209,3 milhões de toneladas no próximo ano, de acordo com seu segundo prognóstico para 2016. A estimativa é 1% inferior à previsão para 2015, feita em novembro deste ano, pelo Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LPSA) do IBGE.
Apesar da queda na safra total, é esperada uma produção recorde de soja (101,5 milhões de toneladas), a principal lavoura de grãos do país. A expectativa é que a safra do produto seja 4,7% superior à deste ano.
As produções de arroz e da primeira safra de milho, no entanto, deverão ser inferiores às observadas neste ano. As quedas esperadas são 0,7% para o arroz e 2,3% para a primeira safra de milho. Também são esperadas reduções em outros produtos, como por exemplo, a primeira safra de feijão (-1,5%) e a produção de algodão herbáceo (-4,9%).
Grãos
A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2015 em 210,3 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), feito em novembro deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Caso a previsão se confirme, será 8,1% maior do que a observada em 2014 (194,6 milhões de toneladas).
O levantamento de novembro prevê uma safra 0,2% inferior à estimada pelo IBGE em outubro deste ano. As três principais lavouras de grãos deverão fechar o ano com aumento na produção em relação a 2014: soja (11,7%), milho (7,3%) e arroz (1,2%).
Apesar do aumento nas três principais lavouras, 19 dos 26 produtos analisados pelo IBGE deverão ter queda em relação ao ano anterior, entre eles café em grão – arábica (-1,7%), café em grão – canephora (-17,7%), as três safras de feijão (com quedas de 3,7%, 6,3% e 2%), laranja (-3,7%) e cana-de-açúcar (-4,3%).
Em relação à área colhida, o levantamento de novembro prevê aumento de 1,8% na comparação com o ano anterior.