Comparando-se com outros países do mundo, o Brasil ficou abaixo de África do Sul (48 pontos), Rússia (51), China (72)
Por Redação,com ABr – de Brasília:
O Indicador de Clima Econômico (ICE) do Brasil subiu de 44 para 47 pontos entre outubro de 2015 e janeiro deste ano. O índice, calculado pela Fundação Getúlio Vargas a cada três meses, varia entre 20 e 180 pontos e o valor de referência é 100. Indicadores acima desse patamar são considerados favoráveis e abaixo, desfavoráveis.
O crescimento registrado foi puxado pela melhoria do Indicador de Expectativas em relação ao futuro, que passou de 68 para 74 pontos. Por outro lado, o Indicador da Situação Atual, que avalia o momento presente da economia, manteve-se em 20 pontos. Como nos dois subindicadores do ICE (Expectativas e Situação Atual), o Brasil está abaixo de 100, considera-se que o país está em recessão.
Entre os 11 países da América Latina pesquisados, apenas Argentina (109 pontos) e Paraguai (104) estão acima do valor de referência. O Brasil ficou abaixo da média latino-americana (72) e teve a terceira menor pontuação, superando apenas Equador (44) e Venezuela (20).
Os demais países latino-americano tiveram as seguintes pontuações: Chile (65 pontos), México (83), Uruguai (83), Colômbia (88), Bolívia (90) e Peru (97).
Comparando-se com outros países do mundo, o Brasil ficou abaixo de África do Sul (48 pontos), Rússia (51), China (72), França (94), Reino Unido (103), Estados Unidos (105), Japão (109), Índia (122) e Alemanha (129).
Economia brasileira
O Brasil deve fechar 2017 com a inflação no teto da meta oficial, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta quarta-feira, que mostrou ainda pioras nas expectativas de preços para este ano também diante da postura mais moderada da política monetária do BC.
Para o próximo ano, a alta do IPCA deve ser de 6%, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. No Focus da semana anterior, a elevação esperada era de 5,80%.