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Inflação para famílias mais pobres acumula taxa de 11,42% em 12 meses

3 de Fevereiro de 2016, 10:26 , por Negócios – Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A alimentação teve inflação de 2,63%, principalmente devido à alta de preços de hortaliças e legumes

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), ficou em 1,91% em janeiro deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é superior ao registrado em dezembro de 2015 (0,97%). Em 12 meses, o IPC-C1 acumula 11,42%.

As taxa medidas pelo IPC-C1 também são superiores às registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda. O IPC-BR teve taxas de 1,78% em janeiro e 10,59% em 12 meses.

inflação
As taxa medidas pelo IPC-C1 também são superiores às registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR)

Entre as classes de despesa que tiveram os maiores aumentos de preços estão transportes e alimentação. Os gastos com transportes subiram 4,02% em janeiro, puxados pelo aumento das tarifas dos ônibus urbanos (6,11%).

A alimentação teve inflação de 2,63%, principalmente devido à alta de preços de hortaliças e legumes (19,99%).

Também registrou inflação acima da média a classe de despesa educação, leitura e recreação (3,73%). As demais classes tiveram as seguintes taxas: despesas diversas (1,8%), habitação (1,04%), vestuário (0,39%), saúde e cuidados pessoais (0,38%) e comunicação (0,34%).

IPC-Fipe

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido na cidade de São Paulo pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), avançou em 1,37% em janeiro, ficando acima da variação registrada em dezembro do ano passado (0,82%).

Cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram acréscimos, e a maior taxa foi constatada no grupo educação, que passou de uma alta de 0,13% para 7,62%. A alimentação também foi um dos grupos que causaram maior impacto inflacionário no período, ao subir de 1,55% para 2,36%. Ainda houve forte influência do grupo transportes (de 0,36% para 2,19%). Em habitação, a taxa aumentou de 0,48% para 0,64%.

No grupo saúde, o índice teve alta de 0,58%, variação que também foi superior à registrada em dezembro (0,35%). Em despesas pessoais, houve decréscimo de 0,14% ante uma alta de 1,31%. E, em vestuário, ocorreu queda de 0,39%. Em dezembro, esta classe de despesa ficou estável em 0,5%.


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/inflacao-para-familias-mais-pobres-acumula-taxa-de-1142-em-12-meses/

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