Segundo a CNC, a alta da Intenção de Consumo das Famílias foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses e é típica de começos de ano
Por Redação, com ABr e Agências de Notícias– de Brasília:
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,3% de dezembro para janeiro deste ano. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, na comparação mensal. Na comparação com janeiro de 2015, no entanto, o índice recuou 35,3%, marcando a 37ª queda consecutiva neste tipo de comparação. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A alta de 1,3% na comparação mensal foi acompanhada por todos os sete componentes do ICF. Os maiores acréscimos foram observados na perspectiva de consumo (3,3%), momento para a compra de bens duráveis (1,8%), perspectiva profissional (1,5%) e nível de consumo atual (1,4%).
Segundo a CNC, a alta mensal foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses e é típica de começos de ano.
Por outro lado, a queda de 35,3% na comparação anual foi provocada por quedas nos sete componentes: momento para duráveis (-50,1%), perspectiva de consumo (-49,1%), nível de consumo atual (-45,1%), compra a prazo (-38,6%), renda atual (-30,8%), perspectiva profissional (-20,5%) e emprego atual (-19,5%).
Alta de novembro para dezembro
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 0,1% na passagem de novembro para dezembro deste ano, depois de dez meses consecutivos de queda. Apesar da taxa positiva, a CNC considera que essa pequena variação é, estatisticamente, uma estabilidade. Na comparação com dezembro de 2014, no entanto, houve queda de 36%.
De acordo com a CNC, dos sete componentes usados para medir a ICF, três tiveram crescimento na comparação com novembro. Melhoraram as avaliações das famílias sobre perspectiva profissional (2,4%), intenção de compra a prazo (0,8%) e perspectiva de consumo (0,3%).
Por outro lado, houve queda nas avaliações sobre o emprego atual (-0,9%), renda atual (-0,5%), nível de consumo atual (-1,1%) e momento para a compra de bens duráveis (-1,6%).