As ações financeiras lideraram as perdas na Austrália e Hong Kong, apesar dos declínios ainda serem modestos comparadas a seus pares na Europa e nos Estados Unidos
Por Redação, com Reuters – de Tóquio
As ações asiáticas caíram pela sexta sessão seguida nesta sexta-feira com preocupações sobre a saúde dos bancos europeus ameaçando a economia global, já sob pressão dos preços do petróleo e da desaceleração da China e outros mercados emergentes.
Às 7:44 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,63%. O índice Nikkei do Japão recuou 4,8% e tocou uma mínima de 15 meses, fechando a semana com perdas de cerca de 11%, com a maioria dos investidores sendo pegos de surpresa nesta semana pela forte apreciação do iene.
As ações financeiras lideraram as perdas na Austrália e Hong Kong, apesar dos declínios ainda serem modestos comparadas a seus pares na Europa e nos Estados Unidos.
— Fomos atingidos por uma sequência de notícias ruins desde que o ano começou, e creio que os mercados vão continuar incertos no curto prazo até que as ações bancárias globais se estabilizem — disse o gestor de portfólio do East Capital Asia Francois Perrin.
Impostos
Ainda nesta sexta-feira, o Banco Central (BC) divulgou que começa a receber, a partir da próxima segunda-feira, a declaração anual da pesquisa de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) relativa ao ano de 2015.
Estão obrigadas a prestar as informações pessoas físicas e jurídicas residentes no país, que tinham, no exterior, ativos de valor igual ou superior ao equivalente a US$ 100 mil, em 31 de dezembro de 2015. A declaração deve ser entregue até 18h do dia 5 de abril de 2016.
O preenchimento da declaração é realizado via formulário eletrônico que estará disponível na página do BC na internet, a partir da semana que vem.
Segundo o BC, o objetivo primordial da declaração é estatístico, pois contribui para que se conheça, de forma ampla e detalhada, os ativos externos que residentes no Brasil têm, auxiliando análises e pesquisas macroeconômicas.