O feriado é especialmente importante para varejistas, que disputam clientes com promoções e descontos
Por Redação, com agências internacionais – de Bruxelas e Pequim
As vendas do varejo na China cresceram 11,2% no feriado de uma semana do Ano Novo Lunar, na comparação com o mesmo feriado do ano passado, segundo dados do Ministério do Comércio do país divulgados neste sábado.
As receitas de varejistas e empresas de catering subiram para cerca de 754 bilhões de iuanes (US$ 115 bilhões) durante o período de 7 a 13 de fevereiro, segundo comunicado do Ministério.
O feriado é especialmente importante para varejistas, que disputam clientes com promoções e descontos. Milhões de pessoas não trabalham no período e aproveitam para viajar e geralmente gastam mais do que o habitual no varejo local.
Turbulência na Europa
A turbulência no mercado financeiro europeu pode adiar a alta da inflação ainda mais e os bancos vão precisar de ajuda com medidas firmes ao longo do tempo, disse o membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, Benoit Coeuré ao jornal alemão Rheinische Post.
A perspectiva para a inflação da zona do euro já está depreciada por uma forte queda nos preços do petróleo e da desaceleração do crescimento global e a volatilidade do mercado está se misturando ao problema, disse Coeuré ao jornal.
“Se (essa volatilidade) continuar por muito tempo, ela também pode aumentar o risco de que uma alta da inflação seja adiada”, disse Coeuré.
As ações do setor bancários da zona do euro .SX7E caíram cerca de 30 por cento desde o início do ano por preocupações sobre a rentabilidade, potencialmente aumentando os custos e capital para bancos e segurando os empréstimos. Isso pode reduzir a eficiência do programa de compra de ativos do BCE, sua principal ferramenta de política monetária.
Juros baixos
Coeuré disse que os bancos estão enfrentando baixa lucratividade e alguns estão sofrendo com o alto patamar de crédito em atraso, um legado da crise econômica na Europa. Mas eles também estão mais resilientes do que no passado, devido aos aumentos de capital.
– Nenhum desses desafios é novo: eles já foram identificados, eles exigem ações energéticas e eles serão resolvidos ao longo do tempo – disse Coeuré.
O membro do BCE acrescentou que cabe aos governos da zona do euro agir com políticas favoráveis ao crescimento, o que poderia então impulsionar a atividade e a rentabilidade do setor bancário.
– Se isso não acontecer, nós termos que manter os juros baixos por um período muito longo – concluiu.