Para Tarso, o vazamento das informações ainda sigilosos atende a interesses para criar distrações
Por Redação, com Vermelho e Agências de Notícias:
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), comentou, em seu perfil no Twitter, os vazamentos seletivos que voltar a ocupar as manchetes dos jornais nesta semana. Segundo Genro, “são incorrigíveis: novas denúncias contra Lula (e Dilma), requentadas, visam fazer ‘esquecer’ denúncias novas contra o FHC”.
E completa: “Não acredito em nenhuma, de delator, seja contra Lula ou FHC ou Dilma, antes de apurada judicialmente. Delator quer é salvar a própria pele”.
Para Tarso, o vazamento das informações ainda sigilosos atende a interesses para criar distrações. “Não se iludam: informações vazadas criminosamente, seja contra um ou outro, é jogo da defesa de alguém para ‘distrair’ Polícia e a Justiça. (…) Isso é feito com cumplicidades de minorias delinquentes, nos órgãos públicos, que usam a imprensa para ‘vender’ informações direcionadas”, repeliu.
Denúncia de Cerveró
O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró disse aos investigadores que a compra do conglomerado de energia argentino Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, em julho de 2002, “envolveu uma propina ao governo Fernando Henrique Cardoso de US$ 100 milhões”. Segundo Cerveró, diretores da Perez Companc e a Oscar Vicente, executivo argentino que presidia a empresa na época da aquisição, disse isso a ele. A empresa custou US$ 1,02 bilhão.
A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico que teve acesso com exclusividade ao documento sigiloso em que Cerveró faz a afirmação. Em nota, o ex-presidente tucano disse que as afirmações são “vagas” e, “sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.