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Brasil vive normalidade democrática extraordinária, diz Temer

9 de Dezembro de 2015, 14:09 , por Jornal Correio do Brasil » Política Arquivo | Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Questionado  sobre se haveria uma debandada do PMDB, seu partido, do governo Dilma, Temer fez sinal negativo

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O vice-presidente Michel Temer disse, nesta quarta-feira, que o Brasil vive em um “regime de uma normalidade democrática extraordinária” e que as instituições “estão funcionando”, ao comentar a vitória da chapa 2 – Unindo o Brasil, formada na maioria por deputados da oposição e dissidentes da base aliada, para compor a comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin de suspender o processo de impedimento.

Temer
Para Temer, a Câmara dos Deputados tomou ontem uma deliberação no exercício legítimo da sua competência

– A Câmara dos Deputados tomou ontem uma deliberação no exercício legítimo da sua competência e, posteriormente, em face de medida judicial, o Supremo suspendeu, temporariamente, essa medida e, preliminarmente, para o exame posterior pelo plenário. Isso revela que vivemos num regime de uma normalidade democrática extraordinária, as instituições estão funcionando. Nós devemos preservar aquilo que as instituições estão fazendo e revelar com isso a democracia plena do país -afirmou na saída do gabinete da Vice-Presidência.

Perguntado sobre se haveria uma debandada do PMDB, seu partido, do governo Dilma, Temer fez sinal negativo. O vice-presidente não comentou a carta que enviou à presidenta na segunda-feira, sobre seu descontentamento com o tratamento recebido no governo, nem o encontro que deverá ter hoje à noite com Dilma.

Saída de Picciani

Peemedebistas que já se declararam contrários ao governo deram nesta quarta-feira o primeiro passo para tentar substituir o deputado Leonardo Picciani (RJ) da liderança do PMDB na Câmara, e que é aliado do Palácio do Planalto. Com 35 assinaturas, o grupo de parlamentares protocolou o pedido na Mesa Diretora para que o deputado federal Leonardo Quintão (MG) assuma a vaga. Quintão já era o mais cotado pela ala insatisfeita do PMDB.

O grupo reuniu o apoio formal de metade mais um dos deputados que compõem a bancada – hoje com 66 parlamentares. O estopim para a mudança foi a lista de nomes do PMDB que Picciani apresentou para compor a comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. As vagas são disputadas por integrantes do partido aliados do governo e nomes ligados ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que desde o fim do primeiro semestre anunciou rompimento pessoal com o Palácio do Planalto.


Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/brasil-vive-normalidade-democratica-extraordinaria-diz-temer/

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